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Cidade do México proíbe aprisionamento de golfinhos em aquários

10 de maio de 2018
2 min. de leitura
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Uma ótima notícia foi divulgada na semana passada. A Cidade do México proibiu oficialmente a existência de “golfinhários” (aquários para golfinhos) na capital do país.

Os passos iniciais em rumo a essa decisão foram dados em 2014, quando a capital – e logo em seguida todo o país – aboliu a exploração de animais em apresentações circenses. No ano passado, a proibição do turismo envolvendo performances artísticas e programas para nadar com golfinhos foi outra medida crucial para isso.

De acordo com a ONG PETA, a lei aprovada determina que os “golfinhários” serão obrigados a realocar todos os golfinhos que foram mantidos em cativeiro até então.

Os impactos do enclausuramento em golfinhos

Golfinhos são animais sociáveis. No mar, eles vivem em harmonia uns com os outros, em grupos sociais grandes e complexos. Precisam de amplos espaços para nadar e entrar em contato com outros golfinhos.

Manter animais selvagens em cativeiro, de uma forma geral, traz uma série de consequências, que vão desde problemas psicológicos e podem resultar até mesmo em morte.

Com animais marinhos, não é diferente. Golfinhos explorados em performances aquáticas são mantidos presos nos tanques, longe da família, sendo obrigados a executar movimentos repetitivos, que não possuem qualquer sentido para eles, e a nadar sempre em círculos, sem chegar a lugar algum.

Por essa razão, a maioria deles morre muito antes do que o esperado.

Parece até uma “selfie” entre amigos (Reprodução | Hierophant)

Novo caminho sendo traçado

Além do México, outros países têm seguido no mesmo sentido: também na semana passada, Barcelona proibiu a exploração de golfinhos em aquários e exibições, e a República Dominicana aprovou uma lei que torna ilegal o comércio dos animais no país.

A ONG PETA comemora as decisões, e enxerga nelas um caminho sendo traçado nesses países, em que os animais aquáticos deixarão de ser vistos como meros ornamentos. É também uma oportunidade para que os governos ao redor do mundo percebam que o lugar deles, definitivamente, não é presos em tanques e, sim, soltos no oceano.

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