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Belugas são devolvidas para o mar após anos de exploração em aquário

15 de agosto de 2020
2 min. de leitura
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Tesni Ward/Reprodução

As belugas Little Grey e Little White serão devolvidas ao mar após anos aprisionadas e exploradas em um aquário da China. Elas serão as novas habitantes do santuário para animais marinhos da baía de Klettsvik, na Islândia. Elas foram sequestradas de suas famílias quandi eram apenas bebês na costa da Rússia e mantidas em um centro de pesquisa até serem vendidas para a China, onde foram obrigadas a suportar treinamentos exaustivos e uma vida de escravidão.

O novo lar das belugas é administrado pela organização Sea Life Trust e possui mais de 8 acres. É um ambiente natural e supervisionado por especialistas. A chegada e reabilitação de Little Grey e Little White será um importante passo para a libertação de belugas aprisionadas em todo mundo, pois colocará em cheque o mito que animais que vivem em aquários e parques não podem retornar para o mar. Atualmente, mais de 300 baleias belugas vivem em cativeiro no mundo.

Entenda

Duas belugas que viviam aprisionadas em um parque aquático na China serão transferidas para um santuário marítimo na Islândia. A libertação ocorreu graças a uma intensa luta do Sea Life Trust – Santuário de Baleias Beluga, o primeiro santuário de águas abertas do mundo onde baleias e outras espécies marinhas poderão viver em segurança e liberdade sob olhares atentos de especialistas da vida selvagem.

Antes de serem libertadas, Little Gray e Little White estão passando por um período de adaptação, pois a temperatura do oceano é mais fria do que as de tanques de aquários. As belugas também terão contato com espécies da fauna e flora marinha para aprenderem como será a vida no mar. O santuário de águas abertas fica em uma baía natural perto da ilha Heimaey, uma das ilhas Westman, localizada na costa sul da Islândia.

A trajetória das baleias será documentada em um filme de John Bishop. A previsão é o que o longa seja lançado ainda este ano. “Essa foi uma das melhores experiências da minha vida. Conhecer as baleias em Xangai em abril passado e seguir sua jornada, que está longe de ser direta, abriu os olhos dos desafios enfrentados por esses animais e pelas pessoas dedicadas que estão trabalhando para lhes proporcionar uma vida melhor”, disse o diretor.


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