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Rachadura ameaça partir ao meio navio petroleiro na Nova Zelândia

13 de outubro de 2011
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Voluntários da Nova Zelândia trabalham na coleta de corpos de animais que foram atingidos pelo óleo derramado do navio Rena e acabaram morrendo (Foto: Mike Hutchings/Reuters)

Uma grande rachadura surgiu no casco do navio liberiano Rena, que encalhou a 22 km da costa da Nova Zelândia, e é “questão de tempo” para que a embarcação se parta em dois grandes pedaços, liberando grande quantidade de petróleo no oceano, de acordo com autoridades marítimas do país ouvidas pelo jornal “NZ Herald”.

O navio, que transportava 1.700 toneladas de petróleo, colidiu com uma barreira de recifes no último dia 5 e desde então vaza óleo no oceano, que já atingiu praias importantes do litoral e começa a afetar a biodiversidade do local.

Ao menos 200 mortes de animais foram registradas, mas o serviço ambiental neozeolandês acredita em uma elevação neste número. O acidente com o navio petroleiro Rena é considerado pelo governo como o pior desastre ambiental do país (Foto: Mike Hutchings/Reuters)

De acordo com o jornal “NZ Herald”, equipes do serviço ambiental registraram ao menos 200 mortes de aves atingidas pelo óleo derramado e em um centro de tratamento para animais que trata 26 pássaros afetados.

O governo, que considera o acidente como o pior desastre ambiental da história da Nova Zelândia, contratou várias embarcações menores que tentarão evitar o vazamento e a queda de contêineres do Rena no mar. Devido aos ventos fortes, o navio se inclinou e derrubou ao menos 70 contêineres.

Ventos e fortes ondas quase viraram o navio Rena, encalhado em um recife na costa da Nova Zelândia desde o último dia 5. A embarcação transporta petróleo e vazamentos já atingem a costa do país. (Foto: Reuters/New Zealand Defence Force/Handout)

De acordo com as autoridades marítimas do país, a embarcação já vazou entre 130 e 150 toneladas óleo, que já atingiram praias como a Mont Maunganui, destino turístico na baía de Plenty, na ilha do Norte.

O capitão do Rena compareceu a um Tribunal Distrital para falar sobre o incidente, mas foi detido, podendo ser libertado mediante pagamento de fiança estimada em US$ 10 mil. Ele ficará preso até o próximo dia 18 de outubro e corre o risco de ter seu passaporte apreendido.

Fonte: G1

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