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Prefeitura de Rio Claro (SP) já castrou mais de 430 animais em menos de 75 dias

2 de julho de 2011
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O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Fundação de Saúde de Rio Claro (SP) computou a realização de mais de 430 cirurgias de castração de animais no período de 15 de abril, data da inauguração do Centro Cirúrgico do CCZ, até 28 de junho. O atendimento é inteiramente gratuito.

O dado estatístico confirma que os números estão muito acima das previsões iniciais do programa de castração de cães e gatos, que se tornou possível com a entrega do centro cirúrgico devidamente equipado para realizar o procedimento.

“De início, projetávamos realizar 100 cirurgias por mês, mas com o funcionamento do Centro Cirúrgico vimos que era possível aumentar o atendimento, até mesmo considerando que a demanda por castrações é grande na cidade”, explica o diretor do CCZ, Josiel Hebling.

Prevalece, no entanto, o propósito de priorizar animais – cães e gatos, machos e fêmeas – cujos tutores são famílias de baixa renda, que teriam dificuldades de assumir uma cirurgia como esta em clínicas particulares. O público-alvo, portanto, reside nos bairros mais afastados do centro da cidade, onde o problema de multiplicação desses animais é mais evidente. Em geral o critério para ter direito à castração do animal é o tutor estar cadastrado no CRAS – Centro de Referência da Assistência Social.

Além da castração, o CCZ também se apoia nas ações do setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC) para levar à população informações úteis sobre a guarda responsável de animais de companhia. Ou seja, o dever do tutor de cuidar adequadamente de seu cão ou gato, assegurando ao animal cuidados essenciais como alimentação, vacinas, higiene, espaço físico condizente e, principalmente carinho. “Eles dependem do ser humano para tudo, são indefesos e, uma vez escolhidos como animais de estimação, devem receber atenção do tutor”, observa Hebling.

O recomendável, em se tratando de castração, é que o procedimento seja feito precocemente, o mais cedo possível. Com a cirurgia, os hormônios diminuem, a libido reflui, o que tende a deixar o animal mais caseiro, notadamente aquele que não tenha sido criado solto, nas ruas. O mais importante, no entanto, é que a castração elimina a possibilidade do animal procriar. “As crias sucessivas do animal, como se sabe, são o principal motivo para as pessoas se desfazerem dos animais”, argumenta Hebling.

Fonte: JC Rio Claro

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