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Dia Mundial do Vegetarianismo inicia mês da Consciência Vegetariana

1 de outubro de 2010
2 min. de leitura
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Por Lobo Pasolini  (da Redação)

O primeiro de outubro marca o início do mês quando os vegetarianos fazem um esforço extra para divulgar a causa.

O movimento remonta aos Românticos ingleses liderados por Percy Shelley (imagem ao lado), marido de Mary Shelley, autora do livro Frankenstein, interpretado por alguns como um manifesto vegetariano. Em 1944 o movimento vegetariano deu a luz ao movimento vegano e hoje em dia em países como o Reino Unido e os Estados Unidos entre 3% e 5% das pessoas dizem viver de uma dieta veggie.

As pessoas se tornam vegetarianas por várias razões. Antes de mais nada, pelos animais. Cerca de 55 bilhões de animais (excluindo os peixes, impossíveis de contabilizar) são mortos todos os anos por sua carne, leite e ovos. Boicotar esses produtos diminui a demanda de animais de criação e assim fragiliza a exploração de seres senscientes.

Vegetarianos são pacifistas. Ao se recusar de participar da morte e exploração de animais, os vegetarianos ajudam a construir um mundo não-violento. Não podemos ter paz enquanto a matança continua.

O vegetarianismo é bom para o meio ambiente. É um fato conhecido de que a agricultura animal é a maior fonte de emissões de gases estufa. Essa indústria causa desflorestamento, polui vias hídricas e degrada o solo. Ela é um dos grandes impedimentos para um futuro sustentável.

Existem também os benefícios de saúde ligados a uma dieta vegetariana. Essa pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas, diabete, pressão alta, AVCs e prevenir algumas formas de câncer. Os vegetarianos têm menos tendência à obesidade, que se tornou uma epidemia mundial por causa do excesso de proteína animal sendo promovido continuamente por décadas. Fora do Brasil, algumas empresas de seguro já oferecem desconto para vegetarianos.

O vegetarianismo é também uma forma de mostras solidariedade com as pessoas que passam fome pelo mundo. Grande parte da produção de grãos vai para animais em fazendas em países ricos, animais esses que não existiriam se as pessoas não comessem carne – elas poderiam comer aqueles mesmos grãos. Assim perpetua-se um ciclo de produção e distribuição de comida que é injusto e que gera desperdício.

As Nações Unidas recomendam uma dieta vegetariana, filósofos de destaque também o fazem e o fizeram ao longo dos séculos. O número cada vez maior de pessoas que adotam o vegetarianismo por razões éticas, de saúde e ambientais mandam uma mensagem forte para aqueles que vivem de uma dieta onívora.

Primeiro de outubro é o dia de fazer a mudança e adotar o estilo de vida vegetariano.

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