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Autoridades de Neuquén anunciam novas medidas contra o abandono de animais

22 de setembro de 2010
2 min. de leitura
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Por Danielle Bohnen (da Redação – Argentina)

Devido às manifestações e discordância por parte da população, as capturas de animais abandonados foram suspensas em Neuquén, na Argentina. Mas, a partir da semana que vem, veículos do Zoonoses voltarão a capturar cães no centro da cidade, segundo o jornal de Rio Negro.

O Secretário de Serviços Urbanos, Julian Villar, anunciou essa medida com um conjunto de regras para reestruturação dessa área. A medida impactará diretamente os responsáveis da área, porque “quem não se adequar à nova maneira de trabalhar, será demitido”.

As decisões tiveram o apoio do intendente Matin Farizano, com quem Villar se reuniu nesta semana para redefinir as políticas a respeito de como abordar os problemas que são gerados por causa da superpopulação de cães na cidade e não somente em Meseta, como foi trabalhado até então devido à leptospirose (leia mais na ANDA).

O motivo dessas decisões foi um ataque que sofreu um deficiente visual, Carlos Vadalá, e seu cão-guia no centro da cidade, por uma matilha de cães abandonados. As decisões sobre o ocorrido foram tomadas depois de meses de estudo.

As modificações têm a ver com a postura frente aos protetores de animais, que foram o principal “inconveniente” para a prefeitura após a permissão de assassinar animais abandonados como método de controle populacional. “São fundamentalistas, mas não se pode negar que em muitas coisas têm razão. E, sim, queremos continuar sendo um município não eutanásico, temos que chegar aos parâmetros mínimos de funcionamento”, sustenta Villar.

Acrescentou ainda que, no mínimo, devem-se “garantir 8 mil esterilizações por ano e sustentar um forte programa de adoções”, para recolocar os  “15 cães por dia” que serão capturados de acordo com as novas regras.

“Trabalharemos agora de forma distinta. Quem se adequar ao novo sistema do Zoonoses continuará e quem não, terá que sair”, afirmou. Falou também sobre a urgência para “aumentar as capturas e chegar a um mínimo de esterilizações por mês, para que se possam duplicar as estatísticas”.

“São medidas que têm a ver mais com prevenção e são muitas coisas que estão nos dizendo as Associacões Protetoras de Animais, que são fundamentalistas, mas têm razão”, reconheceu Villar.

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