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Ato contra carroças reúne políticos e protetores em Porto Alegre

5 de fevereiro de 2010
7 min. de leitura
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Apesar do forte calor, integrantes da causa animal compareceram ao Centro em pleno meio-dia. Com banners denunciando o descaso para com os ‘equinos de asfalto’, os participantes recolheram assinaturas dos populares em um documento que será remetido ao prefeito municipal de Porto Alegre. O objetivo é cobrar a aplicação das diretrizes para que as carroças possam ser tiradas de circulação dentro do prazo de oito anos, estipulado em lei.


Apesar do forte calor, integrantes da causa compareceram ao Centro em pleo meio-dia. Foto: Paulo Roberto Martinez

O vereador Adeli Sell e representantes das ONGs presentes foram recebidos em audiência pelo vice-prefeito da Capital, José Fortunati, acompanhado da secretária de Governança, Clênia Maranhão. Fortunati também é coordenador da COMPPAD – Coordenadoria Multidisciplinar de Políticas Públicas para os Animais Domésticos de Porto Alegre. Adeli esclareceu que, além de fiscalizar e cobrar, faz questão de “colaborar para que tudo ande mais rápido”. Fortunati e Clênia relataram o que foi implementado na questão, até o momento.


Faixas com dizeres a favor dos animais foram colocadas no local. Foto: Paulo Roberto Martinez

Os defensores dos animais aproveitaram para reclamar da falta de preparo da EPTC – Empresa Pública de Transporte e Circulação – no cumprimento de seu dever constitucional de receber denúncias de maus-tratos a cavalos, além da má-vontade de dirigentes da EPTC para com a questão.

Enquanto isso, parte do grupo presente ficou em frente à Prefeitura, conversando com a população sobre a problemática das carroças em Porto Alegre. Uma carroceira apareceu, em meio ao evento, acompanhada do filho. Conferiu os banners expostos e dialogou com os ativistas. “Pense bem, a senhora deseja que o seu filho seja um carroceiro também?”, perguntou um dos protetores. “Não, não, por isso (ele) já está na escola, eu já nem deixo ele tocar carroça, está estudando para não ter essa vida”. “É, eu estudo”, completou o menino. 

Fonte: Vanguarda Abolicionista




































































































































































































































































































































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