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Enfermeira que espancou cachorro diz que sofre ameaças de morte o tempo todo

20 de dezembro de 2011
2 min. de leitura
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Pela primeira vez depois que espancou o seu filhote da raça da yorkshire a enfermeira Camilla de Moura admitiu que se arrepende do que fez e relatou que sofre “ameaças de morte o tempo todo”. Ela prestou depoimento na manhã desta terça-feira (20) em Formosa (GO).
– Fiquei nervosa que a cachorrinha tinha feito coco e xixi em tudo. Não tive noção do que eu estava fazendo. Foi um fato isolado. Estou arrependida.
Segundo Camilla, ela não “apareceu antes” porque estava com medo. Ao R7, o advogado de Camila, Gilson Sahad, disse que por causa das ameaças, a cliente está sob proteção policial e precisou deixar a casa onde vive.
O delegado responsável pelo caso, Carlos Firmino, afirmou que Camila confessou o crime e disse que não tinha raiva do animal.
– Ela demonstrou que não sentia a gravidade do fato. Na cabeça dela, não foi considerado algo grave. A Camila disse que estava corrigindo o animal.
Ainda de acordo com Firmino, policiais militares que recolheram o cachorro depois de ele morrer serão convocados a prestar depoimento.
– Foi uma situação isolada. No depoimento, ela justificou que eles haviam saído para um restaurante e, quando retornaram, o cachorro tinha sujado a casa. Foi uma situação isolada, impensada. A cachorra era bem cuidada inclusive por veterinário.
Entenda o caso
A enfermeira Camila de Moura é investigada por espancar o seu cão da raça yorkshire, de cerca de cinco meses, na frente da filha pequena em Formosa (GO). As cenas foram gravadas por um vizinho no dia 13 de novembro e vazaram na internet. O cão morreu dois dias após sofrer os maus-tratos.
A Polícia Civil da cidade passou a investigar o caso. A enfermeira prestou depoimento disse que estava estressada com o cachorro. Ela pediu para responder apenas por crime ambiental. Na investigação policial, constam também os relatos de alguns vizinhos, que dizem que o cachorrinho já havia sido agredido pela dona outras vezes. Por estar colaborando com a polícia, ela não foi autuada em flagrante e deverá responder ao inquérito em liberdade.
Assista à entrevista:

Fonte: R7

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