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Comitê Médico pela Medicina Responsável lança vídeo de animação contra testes em animais

19 de junho de 2014
3 min. de leitura
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Por Marcela Sini do Prado (da Redação)

testes

O Comitê Médico pela Medicina Responsável (PCRM – Physician’s Committee for Responsible Medicine) lançou um vídeo de animação no qual discute as desvantagens de se fazer testes em animais. O PCRM é uma organização de Washington (EUA) dedicada a promover a medicina preventiva, especialmente uma melhor nutrição e padrões mais elevados em pesquisa e educação médica. As informações são do One Green Planet.

O estilo simples e fofo das animações faz com que a imagem do sofrimento e da morte dos animais seja ainda mais perturbadora, e o começo do clipe é difícil de se assistir, especialmente para quem ama e sente empatia por esses seres.

A segunda metade do vídeo coloca em foco os testes de toxicidade modernos livres de crueldade aplicados em robôs, e explica o porquê são mais rápidos, mais baratos, e mais efetivos que testes em animais. Se mais companhias usassem métodos substitutivos, os produtos seriam de melhor qualidade e os consumidores gastariam menos dinheiro. Então, por que cientistas continuam fazendo uso de testes em animais?

Confira abaixo o vídeo e sua tradução:

Tradução:

“Componentes químicos estão em quase todos os produtos que nós usamos. Nós precisamos entender os riscos.

Hoje, milhares de componentes químicos estão circulando no meio ambiente e, além disso, nós não sabemos exatamente como eles afetam as pessoas ou outras vidas em nosso planeta. Durante décadas, os cientistas vêm tentando entender os efeitos da exposição a substâncias químicas fazendo testes em animais, mas estes testes nunca foram a resposta e eis o porquê:

1. Eles são extremamente cruéis. Milhões de animais são envenenados intencionalmente até a morte ou sofrem violações químicas em suas peles, olhos e órgãos internos. Eles nunca recebem alívio para dor.

2. Eles são falíveis. Os animais são sujeitos a altas doses de componentes químicos; cerca de 1.000 vezes mais do que os humanos estariam expostos, e os animais, geralmente, reagem de forma diferente da forma que os humanos reagiriam, tornando difícil transmitir os detalhes de seus testes em informações importantes para seres humanos. Isso leva a mais testes e protelações e proteções à saúde humana e ao meio ambiente.

3. Experimentos em animais são caros e consomem muito tempo. Um teste de apenas um componente para tratar o câncer pode levar até três anos para ser concluído e custa milhões de dólares.

Felizmente, há uma solução. Recentemente, os cientistas desenvolveram métodos inovadores para testes que, na verdade, prognosticam como um componente químico pode afetar células, tecidos e órgãos humanos. Essas novas tecnologias são mais sensíveis e podem detectar efeitos tóxicos que experimentos em animais podem deixar passar. Além disso, na maioria das vezes, eles são mais baratos e muito mais rápidos.

Por exemplo, um novo dispositivo robótico pode trabalhar sem parar testando milhares de componentes químicos todos os dias. Na verdade, ele pode testar mais componentes químicos em um único dia do que tem sido testado nos últimos vinte ou trinta anos em animais.

A International Academy of Sciences relatou que os principais especialistas do país recomendam uma mudança total dos testes em animais. De qualquer modo, aqueles que lucram com a atual situação estão impedindo mudanças. Obter a melhor informação sobre componentes químicos o mais rápido possível deveria ser nosso objetivo e o único modo de conseguir isso é parar com estes testes.

Por favor, junte sua voz à nossa e exija que a indústria e o governo usem métodos modernos de testes. É a coisa certa a se fazer e é nossa maior esperança para o futuro. Para saber mais e entrar em ação, entre no site do PCRM.”

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