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Veganismo sob a ótica espiritual

24 de novembro de 2015
4 min. de leitura
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Em toda a história humana assistimos a momentos de grandes catarses, nas quais a humanidade desperta para um novo patamar de consciência.

Fatalmente, se voltarmos no tempo, veremos povos, cidades, nações, e por fim, em alguns momentos, a própria humanidade a alçar voo para pousar novamente em novo entendimento.
E fatalmente estes momentos passam desapercebidos em sua intensidade e significado no presente, somente sendo possível a avaliação da importância quando no futuro sente-se as consequências de tal catarse.
Assim é que vivemos em nosso presente um destes momentos históricos de grande significado, que marcará definitivamente a construção humana, porquanto uma nova consciência desperta, ilumina todos os campos da vida humana, desde a filosofia, passando pela ciência e sem duvida culminando na religião.
Mas desta vez esta luz que se faz presente na Terra ultrapassa os limites do corpo, rompe as barreiras das espécies e dos reinos, para pousar e iluminar as almas, sejam elas animais ou humanas.
As almas que habitam a Terra sentem magnificamente as asas do arcanjo que em sua definitiva força de amor eleva a Terra para um novo momento vibratório.
Faz-se o conhecimento da Verdade força imperiosa neste processo.
Jesus, o Arcanjo que governa o planeta, conforme nos ensina Emmanuel, através da psicografia de Francisco Candido Xavier, no livro A Caminho da Luz, relembra o homem através de diversos acontecimentos da natureza e através da voz de diversos homens que o amor é a única verdade que prevalecerá.
Chama-nos o Mestre para a libertação de nós mesmos: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”, a verdade da alma e seus destinos, a verdade da vida e sua razão, a verdade da morte e seus significados, a verdade da eternidade, a verdade do amor.
Seus ensinamentos são a brisa suave da esperança e da paz intima, porquanto nos incitam a uma alegria de existir na esperança e na fé: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei; bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; bem aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra; bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados de filhos de Deus; bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia; Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados que eu vos aliviarei; Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.
É o mapa do tesouro da felicidade que tanto buscamos.
E nos deixou preparados para novo momento: “Se me amais, guardai meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, para que fique eternamente convosco, o Espírito da Verdade”
E eis que ao abrir O Evangelho Segundo o Espiritismo, nos deparamos com o prefácio, poesia de profundo significado:
“Eu vos digo em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos…”
O Espirito da Verdade
É isto meus amigos, são chegados os tempos da justiça e do amor, da verdade e da verdadeira vida. São chegados os tempos da paz e do reino dos céus. E isto não se fará sem lutas, mas também não se fará sem amor. Porquanto são os tempos da mensagem da vida, os tempos da mensagem da esperança, os tempos da mensagem da compaixão, os tempos da mensagem da fraternidade, da igualdade. Tempos em que os homens se elevam e junto a si trazem a Terra.
Processo diretamente conduzido por Jesus.
Temos duas formas de perceber este momento histórico: Levantarmos os olhos e percebermos a luz que atravessa o planeta e o chamamento ao amor, ou abaixar os olhos e ver apenas as trevas do solo.
E o que tem veganismo a ver com tudo isto? Ora, veganismo, sob a ótica espiritual, é a própria diretriz de como amar, é fazer de si mesmo um instrumento da paz, é não compactuar com a crueldade. É tornar-se um servidor da nova era. É parte das atitudes imprescindíveis que formarão o cidadão da nova era.
Ser vegano, sob a ótica espiritual, não é simplesmente defender os animais, mas é, além de defende-los, compactuar com o amor que nos descreve Jesus. É candidatar-se ao “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”
Com muita alegria nos unimos aos companheiros da ANDA gratos pela oportunidade, abrindo junto de todos, em uníssona atitude, os campos para que a Verdade que não nos pertence, possa se estabelecer.
Ecerramos, veganos, sinceros e desejosos de servir, com a primeira frase da Oração de Francisco de Assis:
“Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz”

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