EnglishEspañolPortuguês

Tortura e infanticídio: por que os veganos não consomem leite

24 de agosto de 2015
19 min. de leitura
A-
A+

(da Redação)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A maioria das pessoas acredita que os laticínios não são algo ruim, porque um animal não tem que morrer para que se possa obtê-los. Mas a verdade é que um animal tem que morrer – na verdade, muitos animais têm que morrer por causa da fatia de queijo no seu sanduíche, ou do leite em seu cereal. Quem realmente se preocupa com os direitos dos animais precisa saber que os ovos e laticínios são as primeiras coisas que devem ser eliminadas da dieta. As informações são do Vegan Rabbit.

Para os simpatizantes do feminismo, o consumo de laticínios realmente deveria pesar. Isso porque trata-se de um negócio que lucra com a exploração do sistema reprodutor feminino. Toda a vida de uma vaca leiteira é um ciclo de pesadelo interminável de depressão, tortura e estupro. Sim, estupro. Muitas pessoas acreditam que as vacas produzem leite naturalmente e que suas tetas irão explodir se não forem ordenhadas. Entretanto, isso não poderia estar mais longe da verdade.
As vacas produzem leite pelas mesmas razões que as fêmeas humanas o produzem. Elas são mamíferos como nós, e o seu leite tem o único propósito de alimentar e nutrir seus filhotes. As vacas devem dar à luz para que produzam o leite, mas para isso elas devem primeiro estar grávidas, ou seja, elas devem ser “engravidadas”. Isso é chamado pela indústria de laticínios de inseminação artificial”.
A inseminação artificial é feita pela imobilização da vaca, procedimento conhecido como  rape rack (“instrumento de estupro“) – uma ferramenta de tortura criado por um vivissector sem remorsos chamado Harry Harlow, em grande parte famoso por sua outra criação: the pit of despair (o poço do desespero), no qual ele isolava filhotes de macacos em câmeras escuras de isolamento por dois anos, para depois analisar como esses animais interagiam entre si.
As torturas que ele forçou os macacos a suportar por suas vidas inteiras afetaram as habilidades sociais dos animais de tal forma que, quando as macacas se tornavam mães, elas chegavam a matar e, às vezes, até a comer os seus próprios filhotes.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Este mesmo dispositivo – o “instrumento de estupro” é o que se usa hoje para conter as vacas para a inseminação artificial. Uma vez que a fêmea seja contida – e assim não represente perigos se ela tentar evitar o estupro – uma pessoa insere o seu braço no reto do animal para posicionar o útero corretamente e, em seguida, colocar um instrumento de metal em sua vagina . Se isso fosse feito em um ser humano, seria chamado “estupro“, mas, por ser feito em uma vaca, é chamado de “inseminação artificial”.

Quando uma vaca leiteira dá à luz, ela não tem tempo de se relacionar com seu filho. Seu bebê é levado imediatamente para longe dela, para nunca mais ser visto por ela novemente. Isso causa uma quantidade inimaginável de estresse, tanto para a mãe quanto para o bezerro.


Esta é a terrível verdade sobre a indústria de laticínios. A verdade que eles não querem que você saiba. Ao consumir produtos lácteos, você está apoiando a produção de carne de vitela. Vitela é um tipo de carne conhecida por sua “maciez” e sabor delicado. Ela vem da carne de bovinos, mas não qualquer bovino – e sim os filhotes das vacas leiteiras. Metade de todos os bezerros nascidos são machos e, porque eles não têm a capacidade de produzir leite, são vistos pela indústria como um passivo. Mas as indústrias de laticínios e da carne fizeram uma parceria para se certificar de que ambas ainda serão capazes de obter lucro com as vidas, ou melhor, mortes, desses pobres bebês. No entanto, para que esses animais produzam a carne “macia” de vitela, não basta que eles percam as suas vidas – primeiro eles devem ter seus corpos enfraquecidos.

Quando um bezerro recém-nascido é retirado de sua mãe (a vaca leiteira), ele é, então, acorrentado em uma pequena caixa de madeira ou metal, de uma forma que se torna impossível ele se virar, andar, levantar, ou deitar-se confortavelmente . Isso é feito para que ele não desenvolva os músculos. Ele é mantido nesta caixa, muitas vezes forçado a se deitar em seus próprios resíduos. Vitelos são alimentados com uma fórmula sintética líquida, potencializada com produtos químicos para afastar qualquer doença que possa prosperar nas condições repugnantes em que eles são mantidos.


Esses bezerros têm apenas alguns meses de idade quando são mortos para que a sua carne magra, branca e tenra seja vendida . Na totalidade de suas curtas vidas, eles nunca vão saber como é a sensação de serem amados, cuidados e alimentados. Este é o lugar para onde vai o dinheiro, cada vez que alguém compra um produto lácteo, seja ele leite, queijo, manteiga, ou qualquer outra mercadoria que contenha o leite como ingrediente.
A indústria de laticínios é assim. Bezerros machos serão encaixotados e forçados a comer, dormir e viver suas vidas em seus próprios excrementos até que sejam mortos em razão de sua carne. As do sexo feminino são condenadas a uma vida de estupro, tortura, confinamento e estresse físico, psicológico e emocional, assim como as suas mães o foram. E não para por aí: as vacas também são mortas para que se obtenha uma enzima que há em seus estômagos chamada coalho, que é usada para a produção de queijo.
Uma vez que os corpos de vacas leiteiras tenham sido muito explorados e a sua produtividade decline, elas são enviadas para o abate e seus corpos são moídos para se tornar a carne do hambúrguer – que normalmente tem uma grande fatia de queijo derretido sobre ele.
Imagine isto: o leite de uma vaca (que deveria ter dado a vida e o sustento para bezerros) está derretendo em cima de pedaços de cadáveres de centenas de diferentes vacas que passaram as suas vidas produzindo o leite usado para se fazer o queijo. O quão errado isso é?

Todos os anos, o Conselho Consultivo de Laticínios da Califórnia (California Milk Advisory Board) gasta 37 milhões de dólares para promover a campanha “Happy Cows” (“Vacas Felizes”). Eles querem que as pessoas pensem que o leite que elas tomam e o queijo que consomem vêm de vacas felizes que vivem em grandes colinas verdes e que são realmente contentes em dar o seu leite.
A verdade é que nenhuma vaca iria querer nos dar o seu leite. Temos que arrancá-lo dela. Temos que roubá-lo de seu filho. Nós tiramos tantas coisas desses pobres animais: seu leite, sua liberdade, seus filhos, sua dignidade. Por quê? Porque, por toda a nossa vida, fomos condicionados por anúncios, testes de laboratório fraudados e cientistas comprados que promovem produtos lácteos como sendo um alimento necessário à saúde e parte de uma dieta equilibrada. Aqui estão os fatos reais sobre o que laticínios fazem ao corpo humano.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Pode-se pensar em um único outro animal que ainda bebe leite depois de adulto? Se seria risível um ser humano adulto ainda mamar o leite sua mãe, então por que é considerado normal ainda estar bebendo leite de animais, em idade adulta? Parece que, para os adultos beberem leite e serem vistos como “normais”, eles devem beber o leite de uma espécie de animal inteiramente diferente. E não pode ser o leite de qualquer animal, afinal de contas, quantas pessoas estão fazendo fila para beber o leite de ursas ou de suínas? Para um adulto consumir leite e não ser ridicularizado, ele deve beber leite de um animalsocialmente aprovado“, tal como uma cabra ou búfala, mas, na maioria das vezes, de uma vaca.

Pode-se dizer, inclusive, que não se encontra na natureza o hábito de um mamífero se alimentar com o leite de uma espécie diferente da sua. Há casos em que um filhote de cachorro é encontrado por uma cabra ou pela fêmea de alguma outra espécie, que assume a responsabilidade de criá-lo e amamentá-lo, mas essas raras histórias ocorrem apenas em caso de necessidade.

Nós, enquanto humanos, não temos necessidade de consumir leite. Na verdade, a maioria das pessoas é realmente intolerante à lactose em algum grau. Após beber leite, um humano pode sentir qualquer coisa anormal, desde um leve desconforto intestinal e a formação de gases, até desenvolver uma diarreia. De fato, é normal ser intolerante à lactose porque nossos corpos não são projetados para digerir o leite depois de certa idade e, certamente, muito menos de um animal de outra espécie. A única razão pela qual algumas pessoas não são intolerantes à lactose é porque, em algum lugar ao longo da linha da história, os humanos desenvolveram uma mutação que lhes permitiu beber leite sem sentir desconforto – muito provavelmente para que sobrevivessem aos meses de inverno, quando a comida era mais escassa. Estamos acostumados a ignorar este desconforto, porque não somos ensinados a olhar para ele, ou associar a dor que sentimos com algo apresentado como sendo bom para nós.

A indústria de laticínios mente
O leite rouba cálcio dos seus ossos. Sim, o leite tem abundância de cálcio – mas não do tipo certo. Ele passa por processos para torná-lo mais uniforme e atraente para nós, seres humanos, bem como para diminuir a possibilidade de ele ser um terreno fértil para as bactérias nocivas – processos como branqueamento, homogeneização e pasteurização, que destroem uma enzima denominada fosfatase, essencial para a absorção de cálcio encontrada em produtos lácteos. Ao destruir a fosfatase, o cálcio dos produtos lácteos se deposita em nossas artérias, causando endurecimento, e nas articulações, provocando a osteoporose. Em razão de o cálcio estar indo para nossas artérias e articulações, e não sendo absorvido e utilizado para ajudar a construir ossos fortes, nossos corpos são forçados a roubar cálcio de nossos ossos, para compensar.

Além disso, a ingestão de leite acidifica o corpo dos seres humanos, para equilibrar a retirada do cálcio dos ossos. Os Estados Unidos, que é onde se consome mais leite do que em qualquer outro país, também apresentam os maiores índices de osteoporose e doenças cardíacas. As pessoas que vivem em países em desenvolvimento e que bebem pouco ou nenhum leite realmente têm ossos mais fortes do que os norte-americanos.
Como se não bastasse, consumir leite leva ao desenvolvimento de tumores. As vacas leiteiras são bombardeadas de hormônios para que produzam dez a vinte vezes a quantidade normal de leite necessária para alimentar um bezerro.

As vacas leiteiras são bombardeadas de hormônios para que produzam dez a vinte vezes a quantidade normal de leite necessária para alimentar um bezerro. Foto: Divulgação
As vacas leiteiras são bombardeadas de hormônios para que produzam dez a vinte vezes a quantidade normal de leite necessária para alimentar um bezerro. Foto: Divulgação

Assim sendo, o leite não só é obtido através do estupro a uma vaca, do roubo e do assassinato de sua prole, e do uso, abuso e exploração do seu corpo – mas também é responsável pela maior causa de morte de mulheres na América: o câncer de mama. Os três principais fatores responsáveis pelo câncer de mama são o consumo de proteína animal, de gordura e o estrogênio. Todos os três são encontrados nos produtos lácteos. Mesmo que a mulher só ingira produtos lácteos orgânicos, ela ainda está recebendo toda a gordura e proteína animais encontradas no leite, bem como o estrogênio. Mesmo o leite orgânico tem estrogênio. Apesar de tê-lo em menor quantidade, ainda assim traz danos ao corpo de quem os consome.

Há uma grande ligação entre o câncer e uma proteína encontrada no leite, chamada caseína. A caseína foi destinada pela natureza para fortalecer o elo entre a vaca e seu filhote: seu objetivo é o de causar uma sensação de felicidade para o bezerro para que ele (ou ela) aprecie continuar mamando, permanecendo perto de sua mãe e, portanto, a salvo de predadores.
Leite. Ingredientes: Estupro, Tortura, Abuso, Infanticídio, Assassinato, Doença Cardíaca, Câncer de Mama, Obesidade, Osteoporose, Diabetes. Foto: Divulgação
Leite. Ingredientes: Estupro, Tortura, Abuso, Infanticídio, Assassinato, Doença Cardíaca, Câncer de Mama, Obesidade, Osteoporose, Diabetes. Foto: Divulgação

Portanto, o sentimento de felicidade que os bezerros têm quando bebem leite é causado pela caseína que, quando ingerida, é transformada em casomorfina, substância que age como uma dose baixa de morfina. Esse elemento neurotransmissor que recebemos quando ingerimos leite é o que nos mantém viciados a ele – e é ainda mais forte no queijo.
Os produtos lácteos não trazem nada de bom para a nossa saúde e são inevitavelmente cruéis. É impossível conceber um bebê animal longe de sua mãe e chamar isso de qualquer coisa diferente de cruel. É impossível estuprar um ser senciente e chamar o ato de qualquer coisa, a não ser crueldade. E é impossível, sabendo-se que tudo isso está acontecendo, continuar a financiar e chamar isso de qualquer coisa que não seja… cruel.

Você é responsável por suas ações. Dizer que você se preocupa com os animais, e ainda assim apoiar as indústrias que os exploram, mostra o pouco valor de suas palavras. Junte-se a milhões de outros reais defensores dos animais de todo o mundo nessa luta para acabar com a crueldade e abuso animal. Seja vegano!

 

Você viu?

Ir para o topo