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Chimpanzés altruístas adotam filhotes órfãos

22 de fevereiro de 2012
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Uma mãe chimpanzé amamentando seu bebê na floresta (Foto: Reprodução/ Projeto GAP)

Na vida dos chimpanzés, a adoção de chimpanzés órfãos é uma prática comum. A criança é adotada por uma fêmea dominante no caso da mãe verdadeira estar morta.

Andando na floresta, a mãe e o pai esperam o pequeno quando ele fica atrás; ele é sempre defendido pelos pais adotivos quando fica ameaçado. A comida é dividida com ele. Se o órfão é ameaçado por algum membro do grupo quando os pais adotivos estão longe, ele grita por socorro. E se a ajuda não vem, ele chora por um tempo e depois fica quieto.

Quando uma mãe adotiva tem um bebê seu e o órfão tem menos de três anos, sua vida fica ameaçada porque ela não vai querer amamentá-lo. Eles não têm chance de sobreviver. Aos 13 anos, uma chimpanzé fêmea está pronta para ter seu primeiro filho. Machos se tornam reprodutivos aos 15 anos. Uma fêmea pode ter até cinco filhos. Quando o filhote atinge cinco anos, ela já está pronta para ter outro.

Se a mãe adotiva não tem filhos, ela pode carregar o órfão nas suas costas. No entanto, se há um bebê, este tem todo o privilégio e o órfão não pode confrontá-lo.

Quando o órfão não consegue fazer seu ninho, ele pode compartilhar o mesmo dos pais adotivos. Quando chimpanzés pegam macacos durante períodos de caça, como o Western Red Colobus (Procolobus baduis baduis) e o Western black-and-white Colobus (Colobus polykomos), o órfão fica for a na hora da divisão da carne, com medo de ser agredido. Se sua mãe está lá, ele terá a chance de ter um pedaço. Mas geralmente seus pais oferecem um pouco de carne, porque é uma rara fonte de proteína e chimpanzés só caçam no período de Agosto e Setembro.

O órfão nunca terá a chance de liderar um grupo de chimpanzés, a não ser que sei pai tenha sido um membro muito influente no grupo com força suficiente para impor isso.

Considerando tudo isso, conclui-se a urgência da proteção de chimpanzés dos traficantes, para impedir que alguns indivíduos percam seus pais e fiquem sozinhos.

Fonte: Projeto GAP

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