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Protesto em Goiânia (GO) pede proteção a animais vítimas de maus-tratos

22 de janeiro de 2012
2 min. de leitura
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(Foto: Reprodução/ G1)

Dezenas de pessoas se reuniram na manhã deste sábado (21) no Parque Vaca Brava, em Goiânia, em protesto contra os maus-tratos a animais. Com faixas e cartazes, o grupo pediu o cumprimento da lei que penaliza os agressores e a criação de uma delegacia especializada neste tipo de crime.
Muitos participantes levaram os cãezinhos para participar do evento. Imagens de bichos maltratados estampavam os cartazes, para conscientizar a população do sofrimento causado aos animais, principalmente os domésticos.
O protesto, convocado pela Organização Não Governamental Biodefesa, faz parte de uma mobilização nacional de combate à prática de maus-tratos. A manifestação Crueldade Nunca Mais está prevista em pelo menos 165 cidades brasileiras, incluindo a maioria das capitais.
As ações foram organizadas pela internet, por meio de sites de ONGs e redes sociais. Em Goiás, há eventos previstos para Goiânia e Formosa, cidade do Entorno do DF onde um cachorro da raça yorkshire foi espancado até a morte pela própria tutora. Um vídeo com as imagens do espancamento comoveu a opinião pública. A suposta agressora acabou indiciada na última semana pela Polícia Civil do município goiano, no Entorno do Distrito Federal.
Programe-se
Além do ato deste sábado, Goiânia terá outro no domingo (22), também no Parque Vaca Brava. A manifestação organizada pela Associação Protetora e Amiga dos Animais (Aspaan) começa às 10h e vai pedir o endurecimento para agressores.
“A lei hoje prevê uma pena de detenção de três meses a um ano e multa. Na maioria das vezes a pessoa só paga uma cesta básica. É muito pouco, não tem caráter pedagógico”, explica o gerente do departamento de comunicação da Aspaan, Leonardo Saldanha Luck.
Leonardo apoia a proposta de criação de uma delegacia especializada para crimes contra os animais. “A Dema (Delegacia Estadual de Meio Ambiente) tem um número de atribuições bem maior”, justifica.
Assista à reportagem aqui
Fonte: G1

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