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A cada 15 minutos, um elefante é morto por caçadores na África

19 de agosto de 2013
2 min. de leitura
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Por Patricia Tai (da Redação)

Foto: Jude / TreeHugger
Foto: Jude / TreeHugger

Há o dito popular de que os elefantes nunca se esquecem – mas dadas as atuais tendências da caça furtiva, em pouco menos de uma década essa espécie icônica deverá se tornar uma simples memória, e ser esquecida pelos humanos que não são tão privilegiados no quesito de se lembrar dos animais e do que realmente importa.

De acordo com a David Sheldrick Wildlife Trust, uma ONG voltada à preservação e caridade baseada no Quênia, só no ano passado 36 mil elefantes foram assassinados para alimentar o comércio ilícito e vergonhoso de marfim – uma taxa que equivale a um elefante morto a cada 15 minutos. As informações são do TreeHugger.

A Dra. Dame Daphne Sheldrick da Trust alerta que, a menos que os elefantes sejam efetivamente protegidos desta ameaça, levará apenas doze anos até que a espécie seja totalmente dizimada da natureza. Tristemente, no entanto, o comércio de marfim não mostra sinais de arrefecimento, largamente impulsionado pelo mercado chinês que absorve 70% dos produtos obtidos pela caça.

“Um mundo sem elefantes é difícil de se compreender, mas é uma possibilidade real”, disse Sheldrick ao jornal Express. “Contra uma metralhadora ou um caçador armado com uma lança, eles não têm nenhuma chance”, acrescentou a especialista.

Enquanto muito está sendo feito para proteger elefantes nas reservas de vida selvagem da África contra a caça furtiva, Sheldrick afirma que o modo mais efetivo de salvá-los a longo prazo é elevar a conscientização dos compradores de produtos de marfim, que podem não estar percebendo as implicações amplas de suas decisões.

“Não compre marfim. Isso quer dizer qualquer marfim, mesmo que seja antigo e do tempo anterior à proibição, e seja no Reino Unido ou em uma viagem de férias”, disse ela. “Comprar marfim somente serve para abastecer um comércio que resulta em mais mortes sem sentido destes belos animais. Nós não podemos deixar que a extinção feita à mão humana resulte no fim dessa espécie emblemática”.

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