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Onças-pintadas são atropeladas em rodovias na Argentina

14 de outubro de 2013
2 min. de leitura
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Por Vinicius Siqueira (da Redação)

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Rodovias Nacionais Nº12, que vai do Uruguai até a Argentina, e Nº101, que passa pela Nº12 já na Argentina, apresentam grande perigo aos animais que vivem perto de seu trajeto. No último ano foram contabilizadas 3 mil mortes de animais da fauna local com destaque para duas onças-pintadas, espécie em extinção, que foram atropeladas por automóveis em alta velocidade.

É por este motivo que um grupo de ONGs composto pela Fundación Red Yaguareté e Fundación Banco de Bosques, denominado “ONGs juntas por rutas seguras para la fauna silvestre” abriu uma petição no site Change que pretende diminuir o limite de velocidade para as rotas que mais matam animais na Argentina.

De acordo com a carta da petição, “O atropelamento de uma onça-pintada no domingo (6) pede que a instalação desses elementos [lombadas e radares] seja urgente, pois o risco de continuar perdendo mais indivíduos é altíssimo”. Segundo estudos científicos, há por volta de 50 onças-pintadas na Argentina, atualmente. O animal é considerado patrimônio natural no país, que deve reservar proteção e total inviolabilidade de qualquer indivíduo da espécie.

Onça morta em rodovia argentina. (Foto: Reprodução)
Onça morta em rodovia argentina. (Foto: Reprodução)

“As ameaças que as atuais condições destas duas rotas nacionais significam para a fauna são contraditórias aos esforços de conservação e alocação de recursos humanos e econômicos promovidos pelo Estado Nacional”, termina a carta.

As rodovias forma construídas em habitat natural de diversos animais (sendo muitos deles em extinção, como a onça-pintada), portanto, a morte de diversos indivíduo de diferentes espécies acontece devido à intervenção humana naquele local. Colocar radares e lombadas diminui o risco de atropelamento porque força a diminuição de velocidade, mas não elimina completamente este perigo, que só pode acabar com a instituição de direitos plenos aos animais, impedindo, assim, qualquer intervenção em habitat natural.

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