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Poodle tem pata quebrada durante tosa em pet shop

13 de janeiro de 2012
2 min. de leitura
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No último domingo (8), Meg, uma chorrinha da raça poodle, teve a pata traseira quebrada durante uma tosa realizada no estabelecimento Pet Show, localizado no Angeloni do bairro Bigorrilho. O caso da poodle tem uma infeliz coincidência: em setembro de 2011, a yorkshire Mia morreu após ser agredida por um funcionário da mesma rede de pet shops – na época, o problema ocorreu no Pet Show localizado no Angeloni do bairro Água Verde, em Curitiba (PR).

Na foto, a yorkshire Mia, que morreu no mesmo pet shop em que Meg foi agredida (Foto: Reprodução/ GP)

“Deixei Meg para ser tosada e no fim da tarde me ligaram para buscá-la: ela estava mancando e chorando. A veterinária do pet shop pegou o animal com grosseria e falou que a pata não estava quebrada. Disseram que ela havia chegado ali daquele jeito [machucada], mas filmagens poderiam provar que Meg entrou no local normalmente”, conta o cabeleireiro Carlos Alberto Kalil Tinoco, tutor do animal. Esta foi a primeira vez que ele procurou os serviços da Pet Show.
Preocupado, no mesmo dia, Tinoco levou Meg para ser consultada por um médico veterinário de sua confiança e descobriu que o osso da pata traseira do animal havia sido deslocado da bacia. “O problema só seria resolvido com uma cirurgia. A gerência do Pet Show se prontificou a bancar todas as despesas: foi preciso cortar a cabeça do fêmur de Meg e agora a cachorra está acabada, irreconhecível”, lamenta o cabeleireiro que até o momento não recebeu explicações sobre o que realmente aconteceu durante a tosa. A cirurgia foi realizada na quarta-feira (11).
Intimação

Após o incidente, o cabeleireiro Carlos Alberto Kalil Tinoco, tutor de Meg, registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. As autoridades intimaram o funcionário responsável pela tosa por maus-tratos, mas a pessoa ainda não se dirigiu à delegacia para dar sua versão dos fatos. Quando isso acontecer, o caso será encaminhado para o juizado especial e haverá a definição da pena.
“Não pretendo processar o pet shop, pois eles se disponibilizaram a arcar com todos os gastos, mas quero que a pessoa que machucou a Meg seja responsabilizada pelo que aconteceu. Depois da cirurgia ninguém da loja ligou para saber se ela estava bem”, diz Tinoco.
**A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com os Pet Show do Angeloni do Bigorrilho e do Água Verde, mas o responsável pelos estabelecimentos, Luciano Mafra, não foi encontrado. Os funcionários não estavam autorizados a se pronunciar sobre o caso da poodle Meg.
Fonte: Gazeta do Povo

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