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Mais de 22 mil bois embarcam no porto de São Sebastião (SP) com destino ao matadouro

11 de agosto de 2016
1 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Foto: Reprodução/CompreRural
Foto: Reprodução/CompreRural

Bois, ovelhas, porcos e outros animais são transportados por longas distâncias como se fossem objetos sem valor. Durante o trajeto que chega a quase um mês, além da fome e estresse, é comum que os animais adoeçam e alguns morram.

Apesar de toda a crueldade, o transporte marítimo de animais vivos vem crescendo no Brasil mais de 30% nos últimos meses, conforme matéria publicada na ANDA.

Um dos maiores navios “boiadeiros” do mundo atracou no porto de São Sebastião (SP) há uma semana. O Ocean Shearer tem 189m por 33m e capacidade para aproximadamente 22.500 bois.

Os animais são explorados pela multinacional australiana Wellard, que pretende levá-los para Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, segundo informações da CompreRural. A empresa possui ainda um outro navio construído para a mesma finalidade, com capacidade para 7,5 mil animais.

A viagem é longa, desgastante, e o destino é o matadouro. Os animais são considerados “carga viva” e supostamente protegidos por uma regulamentação de bem-estar, que em nada alivia seu imenso sofrimento.

Em um relatório chocante, organizações de proteção animal revelaram as terríveis condições que os animais enfrentam durante exportações para países de terceiro mundo.

“Infelizmente, com base em nossa investigação, temos de concluir que estas violações são sistemáticas e causam enorme sofrimento a dezenas de milhares de animais”, afirmou Lesley Moffat, diretora da ONG Eyes on Animals.

 

 

 

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