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Ambulantes de Santos vendem cães vivos para consumo em navios coreanos

11 de março de 2012
2 min. de leitura
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Por Débora Cissoto (da Redação)

O porto de Santos, maior terminal marítimo da América Latina, vem sendo cenário de um cruel e ilegal tipo de comércio. Com navios do mundo todo atracados a poucos metros da margem, ambulantes aproveitam o ambiente atípico para ganhar dinheiro oferecendo animais como mercadorias.

Segundo informações do site IG, além do comércio de drogas, o comércio de animais entre moradores e marinheiros é intenso. Os bichos são colocados em situações deprimentes para que as vendas possam ser efetuadas. O comércio de  galinhas vivas é feito por meio de baldinhos presos a cordas que descem do deque dos navios.

Moradores denunciam o comércio de cães, vendidos para coreanos, que têm o hábito de consumir a carne desses animais. “A gente achava que era pra eles criarem, mas depois disseram que eles fizeram um churrasco com o coitado”, diz Elisabete Santos, que anda desconfiada do carinho repentino que alguns vizinhos desenvolveram pelos cães da rua.

No Brasil, a venda de cães para consumo, apesar de ilegal, existe.

O comércio de vidas no porto de Santos e em tantos outros locais só fatura porque não há fiscalização, nem consciência por parte dos consumidores que  compram os animais como se fossem meros objetos.

Com informações do IG

Nota da Redação: Uma foto ilustrativa publicada indevidamente junto à nossa matéria (que não tem fotos) num perfil do Facebook, causou uma grande confusão nas redes sociais. Deixamos de responder aos apelos de pessoas com seus animais para desmentir essa corrente que afirmava ser falsa a notícia publicada pela ANDA em razão da foto a que ela foi associada. A informação divulgada  é procedente, foi retirada de um depoimento de matéria do IG. Não existe, no entanto, um comércio institucionalizado de cães no local, como sugeria a foto ilustrativa, apenas relatos de vendas oportunistas. A atitude, mesmo que tenha sido sem intenção, causou sérios prejuízos aos animais e ao nosso trabalho. Trabalhamos de forma séria e profissional, mas somos poucos. A fonte estava na ANDA, mas as pessoas sequer se deram ao trabalho de checar. Alguns aproveitaram o fato para espalhar de forma maldosa que era mentira. Perderam os animais e cada um de nós.

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