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Proprietário de zoológico vende 300 animais para reserva de caça

2 de maio de 2017
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Foto: Matthew Pover

Centenas de animais explorados por David Gill, proprietário do South Lakes Safari Zoo, na Grã-Bretanha, foram levados para uma reserva de caça depois que um de seus parques foi fechado.

Os animais foram vendidos quando Gill dirigiu um zoológico na Austrália, enquanto administrava um empreendimento na Grã-Bretanha.

Gill perdeu a licença para operar o South Lakes Safari Zoo, em Cumbria, depois que uma investigação oficial revelou 486 animais morreram em “condições deploráveis” durante quatro anos.

Agora, surgiram mais detalhes envolvendo as práticas absurdas de Gill, de 55 anos.

Ele comprou o Mareeba Wild Animal Park, em Queensland (Austrália), em 2003 e o gerenciou durante vários anos.
Porém, ele estava com problemas financeiros e de licenças e disse aos jornais locais que teria que matar até 100 animais por causa de um “grave problema de fluxo de caixa”.

O parque foi invadido por policiais e pela RSPCA de Aussie e Gill retornou ao Reino Unido, segundo relatos da imprensa australiana. O local permaneceu fechado e o destino dos animais se tornou um mistério. Havia sugestões de que eles haviam escapado.

Foto: North News

Porém, foi descoberto que, em 2009, 300 animais de Mareeba foram vendidos para o Mary River Australian Safaris. Um hipopótamo pigmeu ameaçado foi baleado por um caçador que, na realidade, queria matar um javali, segundo o Mirror.

Kevin Gleeson, proprietário do Mary River, disse na época que comprou “aproximadamente 300” animais de Gill. Ele acrescentou: “A maioria das pessoas virou as costas para os animais. Eu os salvei comprando-os”.

As informações emergiram conforme uma nova empresa tenta recuperar o local, em meio a apelos por doações para alimentar leões, leopardos e lobos explorados pelo zoo.

Os inspetores do Defra criticaram as condições do estabelecimento durante a administração de Gill e recomendaram que ele fosse acusado de crueldade contra animais.

Sete filhotes de leão saudáveis foram mortos com apenas cinco dias de vida “porque não havia espaço suficiente para mantê-los”.

“Os animais do South Lakes devem ser transferidos para um santuário”, frisou Elisa Allen, da PETA.

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