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Cão morre após ser jogado de prédio abandonado em São Carlos (SP)

26 de janeiro de 2017
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

Moradores da Rua Antônio Carlos Ferraz de Salles, em São Carlos (SP), pedem o fechamento de todos os acessos ao prédio abandonado existente na via. Eles dizem que o local foi tomado por usuários de drogas e, na quarta-feira (25), um cachorro foi arremessado do alto do edifício e morreu.

Imagens captadas por câmeras de segurança das casas ao redor mostram o momento da queda do animal. Os vizinhos relatam que o cão vivia na rua e caiu poucos minutos depois de entrar no prédio.

“Eles jogam material de construção de lá de cima, eu já tive vários danos na minha casa em virtude disso, não só eu como demais vizinhos”, contou Fabiana Maria Carlino Luchesi.

“Atiram pedras, bexigas com urina”, disse Ricardo Freitas.

Os vizinhos dizem que acionaram a Polícia Militar por diversas vezes por conta do uso de entorpecentes e de invasores estarem arremessando materiais de construção nos telhados, mas, como a área é grande – são duas torres de 10 andares cada -, quando as equipes chegam ao local relatam dificuldade em localizar os suspeitos.

Além da violência com o animal e da insegurança, os moradores apontam outros problemas decorrentes da obra. Afirmam que a construção, abandonada há dois anos, serve como depósito irregular de lixo e possui uma piscina com água parada.

“Eu gostaria que os empreendedores tomassem providências para fechar o acesso a esse prédio, para que não ocorram novas invasões”, disse Fabiana.

Providências

O representante da associação de compradores do imóvel, Salvador Mazzo, informou ao G1 que haverá uma assembleia geral no próximo dia 7 para tratar da retomada das obras, prevista para março, e que o local já foi cercado, mas a separação foi removida.

“A gente vai lá, cerca e em pouco tempo invadem de novo”, disse. “Acho que isso só vai se resolver com o início das obras, vai dar vida à construção”, afirmou.

Sobre o crime contra o animal, a Polícia Militar informou que os moradores podem procurar órgãos de proteção, como a Uipa, e devem registrar boletim de ocorrência para que seja iniciada uma investigação.

 

Fonte: G1

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