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PARADA CARDÍACA

Morre furão recém-nascido que havia sido resgatado por gato em SC

O filhote estava recebendo tratamento veterinário e os veterinários nutriam a expectativa de que ele sobreviveria para retornar à natureza

15 de junho de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Prefeitura de Jaraguá do Sul/ Divulgação

Morreu no último final de semana o furão recém-nascido que foi acolhido pela Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) após ser resgatado por um gato em Jaraguá do Sul, no estado de Santa Catarina.

O animal silvestre foi alimentado a cada duas horas com leite especial. Para oferecer os cuidados necessários ao filhote, funcionários da Fujama trabalharam em escala de plantão.

Resgatado há cerca de dez dias, o furão teve sua vida salva pelo gato, que o encontrou sozinho na rua e o pegou com a boca, sem machucá-lo, para levá-lo para casa.

Ao se deparar com a cena, o tutor do gato levou o furão até o quartel do Corpo de Bombeiros, que ficou responsável por encaminhar o animal para a sede da Fujama. Buscas pela mãe do filhote realizadas na região do rio Itapocu, onde acredita-se que o furão foi encontrado, não obtiveram bons resultados.

Aquecido e alimentado através de uma seringa, o filhote começou a reagir, o que deixou os profissionais da fundação esperançosos quanto à possibilidade do animal sobreviver. A expectativa era de que ele melhoraria a cada dia e poderia ser transferido para um centro de reabilitação em Florianópolis, onde receberia cuidados específicos antes da soltura.

Foto: Prefeitura de Jaraguá do Sul/ Divulgação

Os planos, porém, não puderam ser concretizados porque no último final de semana o animal teve uma piora em seu quadro de saúde e morreu após sofrer duas paradas cardiorrespiratórias.

Os especialistas da Fujama acreditam que a morte pode ter sido causada por três problemas gerados pela perda precoce da mãe: hipotermia, hipoglicemia e desidratação.

Nativo do Brasil, o furão é protegido por lei. A criação em cativeiro é crime e pode ser punida com até um ano de reclusão, além de multa. Ao contrário do furão exótico, que não é nativo da fauna brasileira e que segue sendo explorado para venda por ter criação doméstica autorizada pela legislação.

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