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LUTO

Chimpanzé morre em zoo após mais de 60 anos de cativeiro e exploração

10 de junho de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Reprodução | NY Post

O chimpanzé Cobby morreu no San Francisco Zoo & Gardens, nos Estados Unidos, após viver mais de 60 anos aprisionado para entretenimento no zoológico. O animal chegou no local em 1960 após ser encontrado sendo criado como um animal doméstico. Ele estava doente, segundo funcionários do zoo, mas a causa da morte não foi divulgada.

Chimpanzés, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, são considerados os primatas mais ameaçados da África. As principais ameaças são a caça, a perda de habitat e doenças causadas pela intervenção humana na natureza. Cobby conviveu com outros animais da sua espécie no zoo, mas nunca teve a oportunidade de viver livre em seu habitat.

Separado dos seus pais ainda bebê, o chimpanzé foi condenado a uma vida de escravidão e privação com o único propósito de entreter os seres humanos e gerar lucro aos seus algozes. Cobby tinha 63 anos, 61 deles foram vividos no San Francisco Zoo & Gardens.

Nota da Redação: zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como de Cobby servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.

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