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Projeto distribui quentinhas veganas a moradores em situação de rua

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8 de junho de 2021
Elys Marina | Redação ANDA Elys Marina | Redação ANDA Elys Marina | Redação ANDA
3 min. de leitura
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(Veggientinhas Solidárias/Divulgação)

De acordo com uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de pessoas em situação de rua no Brasil cresceu 140% entre 2012 e março de 2020, chegando a quase 222 mil pessoas. O censo da população nessas condições feito pela Prefeitura do Rio de Janeiro, ressalta que a cidade possui um total de 7.272 pessoas vivendo essa realidade.

Nesse contexto, logo no começo da pandemia, dois amigos e moradores do Rio de Janeiro, Lucas Vidal e Pedro Andrade se uniram para atender essa camada mais vulnerável da população carioca.

Lucas Vidal é vegetariano e Pedro Andrade é vegano. Eles tiveram a ideia de criar as Veggientinhas Solidárias”, quentinhas saudáveis e nutritivas, uma alimentação livre da crueldade animal e com 80% menos agrotóxicos, tendo em vista que as pessoas sem lar também precisam de cuidados com a sua saúde e bem-estar.

O projeto tem o intuito de tornar a alimentação vegana acessível a todos. O primeiro “piloto” realizou-se em uma casa residencial no início de maio de 2020. Nesse mutirão, foram preparadas 100 refeições completas com garfos de madeira reflorestável, água e frutas. Todas as quentinhas foram distribuídas em apenas uma hora.

(Veggientinhas Solidárias/Divulgação)

Os idealizadores conseguiram parcerias muito importantes para este projeto, o restaurante “Magna Cozinha Vegana”, na Tijuca, oferece o seu espaço uma vez por mês para que os voluntários prepararem 250 “Veggientinhas Solidárias”. Em 40 minutos, os voluntários conseguem entregar todas as quentinhas no bairro da Zona Norte do RJ. Outra parceria importante é com uma linha de produtos de higiene bucal, que oferece escova e pasta de dentes para os acolhidos pelo projeto.

(Veggientinhas Solidárias/Divulgação)

Pedro Andrade, um dos criadores das “Veggientinhas Solidárias”, acredita que: “Maior do que a fome, existe o outro lado, o lado das privações na área da saúde. Por isso, levar uma vida vegana é viver mais saudável fisicamente e mentalmente, pois mudar a alimentação é estar alinhado com a nossa natureza. Essa é a forma mais fácil de recuperar a saúde do planeta, tendo uma vida vegana”, pontua.

Vegano há 11 anos, Pedro Andrade expressa essa filosofia de vida em todos os sentidos, na sua alimentação, nos produtos de higiene pessoal e está sempre observando as empresas que tem a mesma visão e cuidado com o que produzem. O seu amigo e também idealizador deste projeto, Lucas Vidal, acrescenta: “Fico feliz em poder iniciar esse projeto nesse momento  que o país vive, notamos frequentemente o aumento do número de pessoas nas ruas, então, acredito que podemos fazer cada vez mais por elas”.

Esse cuidado saudável, tem nome e sobrenome: “Veggientinhas Solidárias”.

(Veggientinhas Solidárias/Divulgação)

Conheça e ajude esse projeto que tem como princípio o cuidado com o seu semelhante clicando aqui.

 

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