Visitando os zoológicos em qualquer lugar do mundo percebemos o óbvio: a tristeza dos animais cativos e explorados é idêntica a de qualquer pessoa aprisionada, impedida de estar com seus familiares, amigos e de externar a sua própria natureza. A destruição da saúde física e emocional dos animais enclausurados é o duro sentimento registrado pela fotógrafa Jo-Anne McArthur em seu livro Captive (Cativo, ou prisioneiro).
Separados de qualquer alegria ou propósito, os animais aprisionados na maioria dos zoológicos e aquários – salvos os raros esforços de instituições para oferecer santuários ou locais apropriados para a vida saudável dos animais, acabam impedidos de viverem aquilo para o que nasceram: correr, voar, nadar e explorar.
Observar as fotografias de McArthur é se deparar com a crueldade da exploração de animais para o entretenimento, mas compreender a gravidade de tal prática ancestral é o primeiro passo para a conscientização urgente na direção da construção de um mundo mais ético, pacífico e igualitário para todas as espécies.