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CÂNCER DE PELE

Gatinha tem orelhas amputadas após exposição ao sol

9 de maio de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Cats Protection

A gatinha Smurf precisou amputar as duas orelhinhas e teve um olho removido após sofrer danos causados pela exposição solar. Ela foi resgatada pela organização Cats Protection, que aproveitou a oportunidade para conscientizar os tutores de gatos sobre a sensibilidade dos animais aos raios solares e estimular o uso de protetores solares de uso veterinário.

A gatinha de pelagem clara foi encontrada nas ruas de Belfast, na Irlanda. A princípio, a equipe de resgate imaginou que ela tivesse sido vítima de um acidente ou vítima de maus-tratos. Os veterinários que atenderam Smurf removeram as pontas das orelhas e o olho direito, que estavam gravemente comprometidos e irreparáveis.

Mesmo vivendo na Irlanda, onde a incidência de sol não é tão profunda, a gatinha sofreu com um câncer de pele causado pela exposição solar. Felizmente, com a repercussão de sua história, Smurf conseguiu encontrar um novo lar. Ela foi adotada por Kate Large, que é voluntária no abrigo da Cats Protection, e agora vive cercada de carinho e afeto.

Foto: Cats Protection

Large acredita que a história de Smurf vai ajudar a ampliar a conscientização sobre o risco da exposição solar em animais domésticos, inclusive os que têm uma criação indoor. “A maioria das pessoas são ótimas tutoras de gatos e ficariam mortificadas se seu gato tivesse câncer devido ao que tecnicamente é sua falta de educação sobre o assunto”, afirma.

A veterinária da Cats Protection, Sarah Elliott, alerta que a atenção precisa ser redobrada. “Os gatos são famosos por seu amor por relaxar ao sol, mas, assim como os humanos, esta pode ser uma atividade muito perigosa quando o sol está mais quente. Mesmo em um dia frio, quando o sol está forte, ainda existe a possibilidade de ocorrerem danos”, salienta.

E completa: “Gatos de cor clara como Smurf estão particularmente em risco, ou mesmo qualquer gato que tenha nariz ou orelhas brancas não pigmentadas. Pode levar alguns anos até que o dano seja visível, mas, uma vez que os estágios iniciais do câncer se instalem, os gatos precisam de tratamento veterinário urgente para prevenir sua propagação”, explica.

Ela pontua que além do uso de protetores solares adequados, é importante que os gatos não tenham contato direto com o sol por longos períodos de tempo e tenham sempre água à disposição, para evitar o superaquecimento dos órgãos internos.

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