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Filhote raro de tartaruga albina enfrenta uma batalha para sobreviver

Monitores na Ilha Lady Elliot de Queensland viram apenas alguns filhotes albinos até agora, mas nunca um adulto albino,Monitores na Ilha Lady Elliot de Queensland viram apenas alguns filhotes albinos até agora, mas nunca um adulto albino,Monitores na Ilha Lady Elliot de Queensland viram apenas alguns filhotes albinos até agora, mas nunca um adulto albino

22 de março de 2021
Jhaniny Ferreira | Redação ANDAJhaniny Ferreira | Redação ANDAJhaniny Ferreira | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Imagem de tartaruga rara
Reprodução/Guardian/Jessica Buckman

Jessica Buckman está acostumada a encontrar retardatários quando sai para verificar ninhos de tartarugas-verdes recém-nascidas na Ilha Lady Elliot, em Queensland.

Porém, a minúscula criatura rosa que ela encontrou na beirada de um ninho estava longe de ser um achado comum. Um raro filhote albino que estava tendo um pouco de dificuldade para se desenterrar.

“Peguei um pouco de areia [e] ele ou ela estava no bem meio. Fiquei chocada. Foi muito especial de testemunhar”, disse Buckman ao Guardian Austrália, direto da ilha de coral mais ao sul da Grande Barreira de Corais.

Seu colega Jim Buck, que esteve envolvido no trabalho de monitoramento de tartarugas no recife por mais de 30 anos, estimou que apenas um em cada 100.000 ovos postos resultaria em um filhote albino.

Ele só viu uma pequena quantidade e ficou surpreso ao encontrar um segundo filhote no ninho que verificaram, ele não sobreviveu e ainda estava preso em sua concha. “É difícil dizer se havia outros porque não estávamos lá quando os filhotes surgiram”, disse Buck.

O albinismo é um distúrbio hereditário caracterizado pela ausência total ou parcial de pigmentação, resultando em espécimes brancos ou rosados. No mundo animal, geralmente significa uma vida muito curta porque os espécimes não têm a capacidade de se camuflar.

Em todos os seus anos de pesquisa com tartarugas, disse Buck, nunca tinha visto uma tartaruga albina adulta, nem mesmo ouvido o relato de uma ter sido vista.

Buckman disse que o filhote não era o mais forte, mas depois de alguma ajuda para sair do ninho, ele conseguiu fazer a caminhada crucial até a beira da água a cerca de 10 a 15 metros de distância.

“Eles precisam caminhar até a água para entrarem no campo magnético do mundo, e é assim que descobrem onde estão no mapa”, disse ela.

Mas ela não tinha esperança de ver isso novamente.

“Em geral, o número normal de filhotes de tartarugas-verdes chegando à idade adulta é de um em 1.000. Obviamente, esses caras têm uma chance muito reduzida de sobreviver a esse estágio.”

Buck e Buckman trabalham na gestão de ecossistemas no Lady Elliot Island Eco Resort. Eles desempenham um papel fundamental no monitoramento do sucesso dos ninhos de tartarugas-verdes e tartarugas-comuns ali e na vizinha Ilha Lady Musgrave.

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