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Plantas e animais marinhos sofrem com a poluição dos oceanos

Emitido pelo homem, o dióxido de carbono (CO2), juntamente com a água, é o responsável pela acidificação dos oceanos, ou seja, o aumento gradual na acidez da água,Emitido pelo homem, o dióxido de carbono (CO2), juntamente com a água, é o responsável pela acidificação dos oceanos, ou seja, o aumento gradual na acidez da água,Emitido pelo homem, o dióxido de carbono (CO2), juntamente com a água, é o responsável pela acidificação dos oceanos, ou seja, o aumento gradual na acidez da água

14 de fevereiro de 2021
Gustavo Henrique Araújo | Redação ANDAGustavo Henrique Araújo | Redação ANDAGustavo Henrique Araújo | Redação ANDA
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Reprodução: Pixabay

Com o início da Revolução Industrial no final dos anos 1700, a concentração de CO2 na atmosfera aumentou em mais de 40%, através da queima em grande escala de combustíveis fósseis e das mudanças no meio ambiente, como o desmatamento.

Desde então, um pouco menos da metade do C02 emitido permanece na atmosfera, enquanto o restante foi absorvido pela terra e pelo oceano. Este, segundo os cálculos científicos, absorve atualmente cerca de 30% do CO2 emitido pelos humanos.

A acidificação dos oceanos tem diferentes efeitos de acordo com cada ser marinho. Algumas ervas marinhas e algas, por exemplo, dependem de CO2 para produzir energia, podendo se beneficiar do alto nível desse composto. No entanto, outros organismos têm mais dificuldade em sobreviver em um oceano cujo pH foi reduzido, principalmente aqueles com conchas e esqueletos delicados, que podem se dissolver quando a água do mar se torna corrosiva.

Além de tornar a água do oceano mais ácida, o CO2 também pode remover os íons carbonato da água do mar, que são importantes para as conchas e os esqueletos de muitos organismos marinhos, como os corais, as ostras e as vieiras, estes últimos moluscos comercialmente importantes. Pequenas plantas e animais chamados plâncton, que formam a base da teia alimentar marinha, também sofrem com a química.

Com a diminuição desses blocos de construção disponíveis,  os organismos usam mais energia para construir suas conchas e esqueletos, o que deixa menos energia para a alimentação e a reprodução. Simultaneamente, os organismos marinhos enfrentam outras alterações prejudiciais ao seu meio ambiente: a destruição do habitat, o aquecimento do oceano, além de outras mudanças, que podem tornar os efeitos da acidificação ainda mais nocivos à vida oceânica.

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