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Maior parte dos animais resgatados de incêndios no Pantanal não sobrevivem

8 de outubro de 2020
2 min. de leitura
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CRAS

O Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) do Mato Grosso do Sul disponibilizou um boletim na última terça-feira (29) revelando que a maioria dos animais vítimas de incêndios, rurais ou urbanos, não consegue sobreviver. O levantamento das informações foi realizado a partir do trabalho que a instituição, criada em julho de 1987, para receber, ajudar e destinar animais silvestres.

Analisando os resultados da assistência concedida, o Cras constatou que, dos 17 animais acolhidos do dia 12 de setembro até a publicação do informativo, o maior número não resistiu. Um deles foi um veado jovem que tinha escapado de um incêndio em uma zona urbana, no bairro Isabel Garden, em Campo Grande, no início de setembro. Outro bichinho que morreu foi um filhote de cateto, que tinha sido salvo pela unidade móvel do Cras das queimadas no Pantanal.

Quando resgatado, o filhote de cateto estava acompanhado por mais outros dois, que conseguiram continuar com vida. Além deles, dois filhotes de arara e um gavião-asa-de-telha permanecem vivos, sob os cuidados da organização. Dois tamanduás mirins também resistiram, mas já foram tratados e liberados. De acordo com a coordenadora do Cras, Aline Duarte, os animais são encontrados depois de inalar muita fumaça, desidratados e com queimaduras, por isso, o processo de recuperação não é fácil.


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