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Drone capta golfinhos brincando e dividindo alimentos gentilmente uns com os outros

3 de setembro de 2020
2 min. de leitura
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Pixabay

A solidariedade e o prazer de conviver de forma amorosa e pacífica são características comuns nas populações de diversos animais e, quiçá, rara em seres humanos. Recentemente, pesquisadores do México registraram com a ajuda de um drone uma dupla de golfinhos interagindo de forma saudável e amigável, compartilhando alimentos e brincando.

Os cientistas afirmam que golfinhos são animais naturalmente sociáveis e que o compartilhamento de alimentos tem algumas funções, como aprofundar relações afetivas e iniciar uma espécie de “flerte” amoroso que antecede relações sexuais. A espécie observada, os golfinho-de-dentes-rugosos (Bredanensis Steno), passam a maior tempo nas profundezas do oceano e é muito difícil estudá-los.

O especialista em comportamento animal e psicologia da Universidade de Nova York, Eric Angel Ramos, afirma que dividir comida no reino animal é algo feito apenas com indivíduos muito próximo pelos quais há sentimentos de amor e carinho. Ele disse ainda que esse comportamento é muito comum em orcas também.

O grupo de pesquisa Whales of Guerrero estuda o comportamento de um grupo de golfinhos na baía de Potosi. Os animais da espécie Bredanensis Steno são esquivos e capazes de mergulhar a mais de 50 metros de profundidade e permanecer submerso por pelo menos quinze minutos. Para observar melhor os golfinhos, foi utilizado um drone.

As imagens captadas mostram não só dois indivíduos compartilhando um peixe, como também uma outra dupla nadando de forma alegre e sincronizada. Livres em seu habitat, felizes e expressando toda a naturalidade e instintos de sua espécie. Não seria maravilhoso se todos os animais tivessem essa oportunidade?

Em todo o mundo, mais de 3 mil golfinhos são mantidos aprisionados em aquários e parques aquáticos. Eles são forçados a viver em pequenos recintos e são forçados a aprender truques para entreter turistas. Eles também são forçados a interagir com seres humanos e jamais conhecem a liberdade e o prazer de conviver com outros membros de sua espécie.

Essa indústria cruel é alimentada pelo turismo e está na mão de cada um de nós ajudar a por fim nessa crueldade. Não financie atividades que explorem animais. Sem o lucro obtido com a venda de ingressos, esses locais serão forçados a fechar e inúmeros animais serão salvos da escravidão e da solidão.


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