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Caça de elefantes cai 91% em apenas dois anos no Quênia

1 de setembro de 2020
2 min. de leitura
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Pixabay

A caça de elefantes caiu mais de 90% no Quênia nos últimos dois anos após um grande e eficaz investimento de políticas de conservação da vida selvagem e aos esforços contra a caça. Até agora, apenas sete elefantes foram caçados em 2020. Isso é menor do que o número de animais mortos em 2019, que foi de 34, e 80 em 2018. Nos últimos seis anos, a caça da vida selvagem, em geral, caiu 90%.

O número total de elefantes no Quênia mais do que dobrou entre 1989 e 2018. O Ministro do Turismo Najib Balala anunciou na quarta-feira (19) que a população da espécie aumentou de 16.000 para mais de 34.000 desde 1989. Historicamente, a demanda global por marfim tem impulsionado a caça no Quênia e em outros países da África. Apesar da proibição do comércio internacional do produto, dezenas de milhares de elefantes africanos ainda são mortos todos os anos.

Vigilância reforçada, unidades anti-caça e legislação atualizada levaram diretamente à redução drástica das mortes de elefantes no Quênia. Os caçadores enfrentam agora mais tempo de prisão e multas maiores se forem condenados pela caça ou tráfico de troféus de vida selvagem. Em 2016, o presidente queniano Uhuru Kenyatta destruiu milhares de presas de elefante e chifres de rinoceronte apreendidos. O estoque continha 105 toneladas de marfim de aproximadamente 8.000 animais.

Infelizmente, a recuperação da população de elefantes não é uma realidade em toda a África. A caça e a destruição dos habitats desses animais tiveram um impacto devastador na população da espécie. A África foi o lar de 1,3 milhão de elefantes na década de 1970, mas hoje abriga apenas cerca de 500 mil animais. O esforço político do Quênia é um convide para outros países governantes da África adotarem posturas mais rígidas para combater a caça de elefantes e outras espécies selvagens.


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