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Chimpanzé fêmea é presa em armadilha e espancada com uma barra de metal

17 de setembro de 2020
2 min. de leitura
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Wild @ Life

Uma chimpanzé fêmea foi encontrado no porta-malas de um carro em Angola após ser sequestrada por traficantes de animais. A doce e indefesa chimpanzé recebeu o nome de Caita. Ela estava ferida e com as mãos e pés amarradas de forma bárbara. Caita foi salva por uma equipe da Wild @ Life, organização sediada na Alemanha.

Segundo os funcionários da ONG, a chimpanzé foi espancada com uma barra de metal após ficar presa em uma armadilha colocada pelos caçadores e traficantes. Ela perdeu dois dedos e ficou gravemente ferida e traumatizada. “Não podíamos acreditar em nossos olhos quando se depararam com a situação diante de nós. Ela foi amarrada pelos pulsos e pés por cordas grossas, seus dedos estavam pendurados e ela sentia muita dor e angústia”, disse um porta-voz.

O representante da organização afirmou ainda que Caita foi obrigada a assistir o assassinato de toda a sua família. Ela foi enviada para um centro de resgate e recebeu cuidados intensivos, mas, infelizmente, após 11 dias de reabilitação, a chimpanzé contraiu tétano, possivelmente das barras de metal da armadilha, e sofreu um choque séptico. Ela não sobreviveu e engrossa as estatísticas de macacos mortos por traficantes.

A Wild @ Life afirma que ela seria vendida viva ou morta. Traficantes comercializam órgãos de macacos para laboratórios, para o mercado de carnes exóticas e também para a produção de supostos medicamentos da medicina tradicional asiática. “uitos também são vendidos para zoológicos e parques de safáris feitos pelo homem, onde os humanos pagam para mantê-los presos e longe de tudo o que é natural para eles”, aponta a ONG.

“Nenhum desses animais pertence a qualquer lugar, exceto na selva com suas famílias. Aqueles que são resgatados de humanos recebem todo o possível para mantê-los seguros e enriquecer suas vidas, mas não se enganem, não há substituto para suas famílias e seus lares selvagens. A Wild @ Life está continuamente operando no terreno para resgatar as vítimas da caça”, conclui a organização.

Os dois caçadores que espancaram Caita foram identificados e detidos.


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