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Vacas e bois doentes são forçados a viver em recintos sujos de concreto em fazenda

26 de agosto de 2020
2 min. de leitura
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Uma investigação feita pela Animal Justice Project mostra bois e vacas vivendo em sofrimento profundo em uma mega fazenda da cidade de Daventry, na Inglaterra. O local fornece carne para grandes redes como a Wetherspoon, Tesco e Lidl e era certificada pela Red Tractor, organização que oferece selo de qualidade a produtos alimentícios.

Imagens feitas por ativistas em defesa dos direitos animais mostram funcionários espancando e abusando dos animais, que são mantidos em recintos de concreto sem nenhuma pastagem ou alimentação natural. Os animais sofrem de claudicação severa e têm dificuldade de andar. Estão sempre desconfortáveis e com dor.

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Um funcionário foi flagrado atirando um balde violentamente na cabeça de um jovem touro. A força do impacto fez o animal cair. Também foram gravadas conversas entre funcionários falando sobre o mau estado dos animais e as péssimas condições do local. Eles sugerem ainda que frequentemente os animais morrem em todos os cantos da fazenda.

Além de bois e vacas, a fazenda também mata cerca de 4.000 bezerros anualmente. A fazenda afirma que esses bebês seriam descartados pela indústria leiteira e ao servir à indústria da carne, alcançam um “destino mais humano e útil”. A Wetherspoon, a Tesco e a Lidl afirmam que romperão contrato com o fornecedor após as denúncias.

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O pesquisador Andrew Knight, professor de Medicina Veterinária, Bem-Estar Animal e Ética da Universidade de Winchester aponta que “a claudicação causa dor intensa e prolongada. Fiquei preocupado ao ver um número significativo de gado gravemente aleijado. A claudicação pode ser causada por piso não higiênico, devido a infecção bacteriana”, disse.

A especialista em Bem-Estar Animal Molly Vasanthakumar salienta que “o manejo dos animais é extremamente angustiante. Este abuso físico é totalmente inaceitável”, assevera. Os administradores da fazenda não se manifestaram após a divulgação das imagens. Órgãos regulatórios iniciarão uma investigação extensiva.

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