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Como realmente é a vida dos elefantes da Tailândia?

18 de agosto de 2020
16 min. de leitura
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Se você esteve na Tailândia — ou está planejando uma viagem para lá quando o mundo se recuperar do coronavírus — você já deve saber que elefantes são uma atração muito importante. Eles são o animal nacional do país, muito significativo em termos de história, cultura e identidade.

O nome da cerveja popular da Tailândia, Chang, significa elefante. E o país tem até seu próprio dia para celebrar o reverenciado animal. Em 1998, o governo tailandês declarou 13 de março como o Dia Nacional Tailandês do Elefante.

Mas enquanto a Tailândia é conhecida por sua admiração por elefantes, paradoxalmente, o país também está sendo cobrado por maus-tratos aos animais.

Campos de elefantes na Tailândia

A Tailândia tem cerca de 250 campos de elefantes, lar de mais de 3.000 elefantes semi-domesticados. Muitos desses campos têm sido objeto de intenso escrutínio da imprensa e de organizações e, defesa dos direitos animais.

Alguns desses campos oferecem aos turistas oportunidades de dar banho, alimentar ou montar os elefantes. Alguns oferecem os três. Apenas um pequeno número de campos oferece zero contato direto com os animais.

Este contato direto que a Tailândia permite que os turistas tenham com seus elefantes foi o que causou grande parte da controvérsia.

Algumas organizações, incluindo as mundiais World Animal Protection (Proteção Animal Mundial) e a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals – Pessoas pelo o Tratamento Ético dos Animais), afirmam que um elefante não pode ser treinado para contato direto sem ser torturado. Eles dizem que os passeios são inerentemente cruéis e a interação turística deve ser proibida.

Muitas pessoas que trabalham com os animais afirmam que os elefantes precisam ser treinados para sua própria segurança em um mundo moderno. Eles afirmam que isso pode ser feito sem prejudicá-los e que há níveis de interação que são aceitáveis. Há muitas outras opiniões diferentes em relação à interação.

Em dezembro, antes do mundo ser tomado pela Covid-19, visitei um punhado de campos de elefantes e santuários da Tailândia em todas as partes do país. Durante minha viagem (e desde que voltei), falei com voluntários, ativistas, proprietários de campos, cientistas e veterinários para entender melhor a situação. Também falei com cornacas (tratadores de elefantes). Cuidadores de elefantes por essência, cornacas são muito importantes na cultura tailandesa. Desde o dia em que um elefante nasce, eles recebem seu próprio cornaca. Para muitos, tornar-se um cornacas — tradição que muitas vezes é passada de geração em geração — é um compromisso sério de amar, valorizar e cuidar do animal até o dia em que eles morrem.

A relação entre o povo tailandês e seus elefantes é profunda e complexa. Assim como as questões em torno da crueldade animal na indústria turística tailandesa. É importante entender ambos.

A Tailândia precisa do turismo de elefantes?

Era uma vez elefantes que tinham terra mais do que suficiente para dar a volta na Tailândia. Cem anos atrás, havia cerca de 100.000 elefantes vagando livremente no país. Agora, há apenas cerca de 3.000 elefantes selvagens. E graças a problemas causados pelo homem, como o desmatamento, a caça furtiva e a (agora proibida) indústria madeireira, esses números continuam estão caindo.

Com uma população humana em expansão, que atualmente é de cerca de 70 milhões de pessoas, é improvável que se disponibilize mais terra para elefantes na Tailândia. Em um mundo ideal, haveria reflorestamento em massa, e elefantes em cativeiro seriam reabilitados de volta para seus ambientes naturais, vivendo em rebanhos selvagens. Mas a industrialização, o desmatamento e o agravamento da crise climática são apenas algumas das muitas razões pelas quais os elefantes estão lutando para manter o território que ainda têm.

Elefantes têm sido uma espécie semi-domesticada na Tailândia por milhares de anos. Eles costumavam levar soldados para a guerra, depois eles passaram a ser utilizados na indústria madeireira e agora a maioria está na indústria turística.

Se todos esses elefantes em cativeiro na Tailândia fossem libertados, do jeito que as coisas estão, sem terra suficiente, eles acabariam em aldeias, terras agrícolas e cidades. Com a vida moderna vem estradas perigosas, fios telefônicos que podem ser confundidos com galhos, e pesticidas venenosos. Não é um mundo seguro para elefantes e também há riscos para os humanos. Mais de 3.000 animais de três toneladas não podem ser libertados sem danos colaterais tremendos (e extremamente caros).

Eles também não saberiam como sobreviver. Borpit Chailert, gerente geral do Maetaeng Elephant Park, disse ao New York Times: “Eles não conseguem procurar comida na floresta, porque estão acostumados a serem alimentados. Imagine se libertássemos cerca de 3.000 elefantes domesticados na floresta ao mesmo tempo. Não haveria comida para alimentar todos os elefantes”.

É aqui que entram santuários e campos. Inicialmente estabelecidas como espaços seguros onde os elefantes poderiam ser cuidados de forma ética e responsável, essas instalações essenciais são, em grande parte, pagas pelo turismo.

As pessoas devem montar elefantes?

Antes de visitar a Tailândia, pensei que uma política de não permitir que se montasse elefantes era o sinal de um santuário mais humanizado. Mas a Dra. Janine Brown — fisiologista reprodutiva do Instituto Smithsonian de Biologia da Conservação — diz o contrário. Elefantes que não oferecem passeios podem ser suscetíveis a problemas de saúde associados à falta de exercício. Para elefantes com acesso limitado a grandes espaços ou a capacidade de vagar livremente, dar passeios (com ou sem uma sela de cadeira chamada howdah) pode ser sua única forma de exercício.

“O que descobrimos em nossa pesquisa é que os elefantes que dão passeios tendem a ter melhores condições corporais e estão em uma categoria de risco reduzido para a obesidade”, explicou Brown ao site Livekindly. Em lugares onde elefantes não dão passeios, mas eles também não têm espaço suficiente para andar por aí, sua saúde metabólica tende a ser pior, diz ela.

Dieta também é algo importante. Guloseimas como banana e cana-de-açúcar são frequentemente oferecidos aos elefantes pelos turistas. Sem exercícios regulares, essas guloseimas, com alto teor de açúcar, podem ser ruins para sua saúde.

“O que sugerimos é que, caso os campos não oferecem passeios ou outras formas de exercício, eles devem encontrar outras maneiras de incentivar os elefantes a se locomoverem, e eles devem limitar ou mesmo eliminar a alimentação de “guloseimas” de alta caloria, como banana e cana-de-açúcar, por turistas”, diz Brown.

“Há outras maneiras e meios de gerar renda”

O Burm and Emily’s Elephant Sanctuary (BEES – Santuário de Elefantes de Burm e Emily) perto de Chiang Mai é um exemplo de um santuário que visa dar aos elefantes uma experiência que se assemelha a como eles viveriam na natureza. À noite, seus três elefantes vivem em recintos espaçosos e, durante o dia, eles vagam pela área florestal local, conseguido este exercício tão importante.

A co-fundadora da BEES, Emily McWilliam, acredita que montar elefantes é desnecessário, e os turistas ganham o mesmo tanto, do ponto de vista experiência, apenas observando os elefantes fazerem suas coisas, sem interação. “O fato é que há outras maneiras e meios de gerar renda”, disse McWilliam ao Livekindly. “Não precisamos mais montar elefantes para ajudar a alimentá-los e fornecer uma renda para aqueles que vivem e trabalham com eles. Podemos fornecer alternativas melhores.”

O campo de elefantes Into The Wild, no norte da Tailândia, também não oferece passeios. Mas permite contato, na forma de banho. Também permite que os turistas entrem na selva com os elefantes, onde vagam livremente entre as árvores. Siwawut Munesane, do campo Into the Wild, disse ao Livekindly que o campo tem como objetivo permitir que as pessoas “aprendam, vejam e compreendam a vida real de um elefante na natureza”.
No campo de elefantes Maesa, em Chiang Mai, a crise do coronavírus apresentou uma oportunidade única para libertar elefantes. Bem, libertar dentro dos limites do campo, pelo menos.

O campo costumava oferecer passeios com um howdah, mas depois de fechar suas portas durante o confinamento, decidiu remover as cadeiras de madeira. Em vez disso, os visitantes poderão observar os animais em seu habitat.

A diretora do campo, Anchalee Kalampichit, disse ao jornal britânico The Independent em março: “Não estamos planejando colocar os apoios de assentos de volta nos elefantes… Queremos mudar o estilo do lugar e encontrar formas mais naturais de o público aproveitar a companhia dos elefantes. Vamos receber os turistas para desfrutar de aprender sobre o modo de vida dos elefantes naturalmente, em vez de usar o animais para entreter os turistas.”

Elefantes são torturados enquanto são treinados na Tailândia?

Campanhas e cobertura da mídia em torno do turismo de elefantes da Tailândia muitas vezes se concentram em supostos abusos na indústria. O cruel processo de “quebra de espírito” está muitas vezes no centro de tudo.

Prender um bebê elefante em uma gaiola, amarrando-o, e batendo nele até que se submeta é inegavelmente cruel. De acordo com a World Animal Protection e vários outros meios de comunicação e organizações de direitos dos animais, esse processo conhecido como “quebra de espírito” ou “esmagamento”, ainda é aplicado amplamente em muitos santuários de elefantes.

Mas, de acordo com muitos campos de elefantes em toda a Tailândia, não é tão comum como alguns podem ser levados a acreditar e perpetuar essa narrativa é demonizar aqueles que estão fazendo o seu melhor para cuidar de seus animais em uma situação econômica e ambiental desafiadora.

De acordo com McWilliam, há muita desinformação na mídia sobre como os elefantes são domados e treinados na Tailândia. “Há alguns vídeos brutais de treinamento de elefantes que continuam a ser reciclados e circulados nas redes sociais hoje que ocorreram na Tailândia há mais de 20 anos”, diz ela.

Era uma vez, muitos filhotes de elefantes que estavam sujeitos à “quebra de espírito”, mas a indústria está mudando. McWilliam acrescenta: “é muito raro encontrar um treinamento tão horrível hoje em dia.”.

Brown concorda. “Mensagens que generalizam o tratamento de elefantes em todos os campos como ruins, ou que usam imagens de décadas atrás ou imagens encenadas podem impactar negativamente aqueles campos que empregam as melhores práticas.”

O que é o phajaan?

Se você pesquisar no Google “phajaan” no Reino Unido, a primeira coisa que aparece é “esmagamento de elefantes”. Mas para muitos tailandeses, a palavra tem um significado muito diferente.

“O phajaan é na verdade o termo usado na língua local do norte da Tailândia, que representa uma cerimônia de bênção muito específica”, explica McWilliam, que fundou a BEES com seu parceiro tailandês nativo Burm Pornchai Rinkaew em 2011. “A cerimônia e seus rituais podem ser usados para humanos e animais, dependendo da situação.”

Ela acrescentou que esses rituais de bênção de 30 minutos de duração — que envolvem canto e oferendas — são realizados para o filhote e para a mamãe elefante, antes que o cornaca comece a treinar o bebê.

“Os encantamentos são para invocar os espíritos ancestrais para tornar seguro que o cornaca e elefante trabalharem juntos”, continuou ela.

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‘Hoje em dia a maioria dos elefantes nasce em cativeiro’

Quando elefantes são capturados da natureza e domesticados (uma prática ilegal na Tailândia), técnicas brutais podem ser usadas. Mas muitos dos filhotes de elefantes que se vê hoje em dia em santuários e campos em toda a Tailândia, já nasceram lá e eles são treinados de forma muito mais humanizada.

“Os métodos de treinamento variam de campo para campo”, diz McWilliam. “Na maioria das vezes, hoje em dia, os elefantes nascem em cativeiro e são criados por humanos, [por isso são] muito mais fáceis de domar.”

Uma técnica que testemunhei envolvia uma combinação de aplicação de pressão em certos pontos na pele do elefante, toques repetitivos, comandos e reforço positivo, como uma guloseima, geralmente uma banana.

No Into The Wild, Munesane diz que a rotina e a consistência são uma parte importante do treinamento. Eles fazem as mesmas atividades todos os dias no campo, e cornaca sempre usam o mesmo uniforme em torno dos elefantes. Isso significa que eles reconhecem facilmente os humanos que cuidam deles, fazendo com que eles se sintam “seguros do mal”, diz Munesane. Para deixar os elefantes à vontade, os visitantes turistas sempre usam o mesmo uniforme, fornecido pelo campo.

Brown diz: “Bons campos que cuidam do bem-estar dos elefantes, alguns dos quais oferecem a possibilidade de montá-los, são aqueles que usam métodos positivos de treinamento e controle. Focar apenas em montá-los é perder o ponto. Não é montar, por si só, que é o problema. Todos os aspectos do cuidado e manejo dos elefantes devem ser considerados de forma holística para garantir a qualidade do bem-estar em geral.”

Os elefantes devem ser treinados?

Por que precisamos treinar um elefante? Eles não deveriam ser livres para fazer o que quisessem?

Olhando para a situação de forma realista e não idealista, milhares de elefantes semi-domesticados interagem com humanos frequentemente na Tailândia, seja com apenas seu cornaca, ou seja, com turistas. Por causa disso, precisa haver confiança, e a confiança vem com treinamento. Se não há treinamento, não é bom para o elefante.

Mesmo nos campos em que quase não há contato direto com turistas, os elefantes ainda precisam de um nível básico de treinamento.

“Sem nenhum treinamento, elefantes se tornam incontroláveis”, diz McWilliam. “Em muitos casos, [eles] viveriam seus dias em confinamento solitário e não receberiam manejo e cuidados adequados.”

Como sabe se um elefante está sendo abusado?

Relatos de técnicas de disciplina violenta em campos de elefantes muitas vezes se centram em torno do “gancho de touro”. Um gancho de touro é uma ferramenta antiga usada para controlar elefantes e impedi-los de se machucarem, ou machucarem aos cornacas e turistas. Pode ser usado indevidamente como arma por cornacas inexperientes. Mas quando usado corretamente, é para aplicar pressão a certos pontos em um elefante para ajudar a acalmá-los.

Visitei campos onde eles orgulhosamente afirmam que não há ganchos em uso. Um dono de campo me disse que se visse algum cornaca utilizar um gancho para disciplinar seu elefante, eles seriam demitidos imediatamente.

Em um campo em Phang Nga cornacas carregavam ganchos em sacos. Eles não tentavam escondê-los e explicaram o uso correto da ferramenta.

McWilliam diz: “Muitos cornacas carregam um gancho em sua bolsa por segurança, caso o elefante não esteja ouvindo o comando verbal, eles usam o gancho em diferentes pontos de pressão para guiar o elefante e redirecioná-los para evitar situações de risco.”

Como saber se o gancho está sendo mal utilizado? Observar. “Está sendo usado para simplesmente redirecionar um elefante que está no limite?”, ela pergunta. “O gancho fica guardado na bolsa de um cornaca e é usado apenas em emergências, ou é o cornaca o utiliza agressivamente nos elefantes?”

Ainda há crueldade no turismo de elefantes?

Técnicas de treinamento podem estar melhorando para elefantes em toda a Tailândia, mas isso não significa que a crueldade na indústria esteja erradicada.

Muitos campos já não fazem seus elefantes se apresentarem para turistas, mas as instalações de entretenimento ainda existem, e é aí que técnicas de disciplina cruéis são frequentemente usadas. Se você vê um elefante andando de bicicleta, ou ficando de pé ou se equilibrando sobre sua cabeça, ou realizando qualquer forma de truque, este é um alerta vermelho.

Perguntas precisam ser feitas sobre como esses elefantes estão sendo treinados e tratados.

“Elefantes nunca devem ser obrigados a realizar truques nocivos, como andar de bicicleta ou ficar em posições não naturais, como se sentar em um banquinho ou ‘plantar bananeira’”, diz Brown. “Procuramos campos que ofereçam aos elefantes um ambiente mais descontraído, com um número limitado de turistas ao redor de cada elefante.”

Também deve-se observar se há cortes recentes e arranhões em elefantes em cativeiro e fazer perguntas aos proprietários de campos e aos voluntários sobre como os elefantes são cuidados quando os turistas não estão por perto. Essas atitudes fazem que essas instalações saibam que os turistas estão prestando atenção no que estão fazendo nos bastidores.

Recursos como o Asian Captive Elephant Standards (ACES – Padrões Asiáticos para Elefante em Cativeiro), que audita campos em toda a Tailândia, Laos e Indonésia, publicam relatórios para ajudar os turistas a tomar decisões informadas.

“A ACES não tolera e nunca vai tolerar crueldade animal ou práticas desumanas em relação aos elefantes em cativeiro”, disse o conselheiro de auditoria e acreditação da organização, Nicolas Dubrocard, ao Livekindly.

Ele também reconheceu que há uma grande falta de confiança em relação a esta indústria no momento, vinda da mídia, de ativistas e de turistas. Ele disse que eles vão trabalhar para mudar isso.

Há apenas um tipo de informação disponível”, continuou. “Os animais são torturados e o bem-estar é ruim. Não negamos que isso ainda aconteça, mas também estamos trabalhando com muitos campos onde os padrões de bem-estar são respeitados e os cornacas cuidam muito bem de seus elefantes.”

O futuro do turismo de elefantes na Tailândia

A Autoridade Turística da Tailândia, juntamente com organizações como a ACES e o BEES, estão trabalhando juntas para fornecer as melhores condições para os elefantes em cativeiro da Tailândia e também para os trabalhadores nativos cujos meios de subsistência dependem deles.

“Eu gostaria de ver melhores condições de trabalho para os cornacas e para os elefantes”, diz Dubrocard. “Isso vai acontecer se os turistas, as autoridades e os diferentes interessados receberem a educação certa sobre o tema. Esse é o nosso trabalho.”

McWilliam espera que mais campos e santuários evoluam em direção a um modelo como o aplicado na BEES. O contato direto com os turistas é mantido no nível mínimo.

“Gostaria de ver a indústria do turismo de elefantes avançar em direção a práticas verdadeiramente éticas e responsáveis do turismo”, diz ela. ”

[Aqueles] que são mais baseados apenas na observação dos animais e priorizam o bem-estar do elefante através de habitats de reflorestamento, fornecendo terras adequadas às necessidades dos elefantes, ou seja, com espaço para que eles possam, de fato, ser elefantes, o mais próximo possível, em um ambiente natural… Alternativas e soluções podem ser encontradas para eventualmente montar os animais ou fornecer outro entretenimento.”

Mas o futuro dos elefantes não está apenas nas mãos desses campos. Os turistas também têm um importante papel nisso tudo.

A consultora de viagens de luxo Julia Reti-Nagy diz que cerca de 33 milhões de visitantes viajam para a Tailândia todos os anos. Esses turistas desempenham um papel incrivelmente importante na indústria de elefantes.

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Mas com esse grande poder, é claro, vem grande responsabilidade. “Os turistas precisam garantir que escolham um campo ético”, disse ela ao Livekindly. “Eles devem se educar sobre elefantes (estilo de vida, comportamento, história, etc) antes de fazer qualquer julgamento.”

“Elefantes precisam de nós”, continuou ela. “Eles precisam de pessoas como você e eu para garantir que geração após geração, ainda haverá um lugar apropriado para eles na Terra.


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