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Caça de rinocerontes na África do Sul cai pela metade em seis meses graças ao lockdown

10 de agosto de 2020
2 min. de leitura
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Pixabay

O número de rinocerontes sul-africanos mortos por caçadores caiu pela metade nos primeiros seis meses do ano, a queda foi, em parte, impulsionada pelo lockdown nacional causado pelo coronavírus e pela paralisação das gangues internacionais de contrabando.

Nos primeiros seis meses do ano, 166 rinocerontes foram alvo de caça na África do Sul, contra 316 no primeiro semestre de 2019, disse Barbara Creecy, ministra do Meio Ambiente, Silvicultura e Pesca do país, nesta sexta-feira, isso representa uma queda de 53%.

“Conseguimos conter a escalada nas perdas de rinocerontes”, disse Creecy.

A África do Sul há anos luta contra o flagelo da caça de rinocerontes, alimentado pela demanda insaciável por seus chifres na Ásia.

A maior parte da demanda provém da China e do Vietnã, onde o chifre é cobiçado como um remédio na medicina tradicional, um afrodisíaco ou um símbolo de status.

O ministério sul-africano do Meio Ambiente, Silvicultura e Pesca atribuiu seu sucesso na desaceleração da taxa de caça a uma década de várias estratégias e interferências na cadeia de suprimentos, acrescidos das restrições de viagem durante um lockdown nacional devido ao coronavírus.

Mas Creecy alertou que a partir do momento em que as restrições e o isolamento foram gradualmente suspensos, e os parques e as reservas de vida selvagem foram reabertos, a caça de rinocerontes também passou a aumentar lentamente.

Em três meses, desde a implementação do lockdown em 27 de março até o final de junho, 46 rinocerontes foram mortos em todo o país, disse ela.

O chifre de rinoceronte é composto principalmente de queratina, a mesma substância das unhas humanas. Normalmente é vendido em pó e apontado como uma cura para o câncer e outras doenças.


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