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Ativistas se unem para celebrar o primeiro Dia de Respeito aos Peixes

1 de agosto de 2020
2 min. de leitura
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Pixabay

Hoje, dia 01 de agosto, será celebrado pela primeira vez o Dia de Respeito aos Peixes. A data foi pensada como um marco para trazer conscientização às condições dos trilhões de peixes explorados anualmente pelas indústrias alimentícias, esportivas, científicas e de animais mantidos em cativeiro.

A nova data comemorativa é uma campanha liderada pelo grupo em defesa dos direitos animais Em Defesa dos Animais (In Defense of Animals / IDA) e está sendo reforçada por mais de 250 resgates de vida selvagem, organizações de saúde, abrigos de animais e organizações de advocacia.

O propósito do Dia de Respeito aos Peixes é trazer conscientização quanto às condições dos peixes – que são frequentemente ignorados apesar de serem a espécie animal que mais sofre abusos no mundo. Trilhões de peixes são mortos todo ano pela indústria alimentícia, a indústria de animais de aquários, em laboratórios, e por esportes, ainda assim sendo excluídos de muitas leis de proteção como a Lei de Bem-Estar Animal, a Lei de Métodos Humanos de Sacríficio, e a Lei de Prevenção à Crueldade e à Tortura Animal.

“Esperamos que esta campanha estabeleça uma fundação para esforços futuros de proteção aos peixes e ajude organizações a incorporar ações em prol desses animais em seus portfólios de campanha. Conforme ganhamos força, a percepção pública em relação aos peixes irá melhorar e haverá maior suporte para que a legislação restrinja sua exploração”, Shimon Shucat, Coordenador Chefe da AID para o Dia de Respeito aos Peixes, diz. “Certamente há muito trabalho a ser feito.”

A celebração vem em resposta à uma ordem executiva assinada pelo Presidente Trump em maio que visa a desregularização da indústria de frutos do mar e o aumento de pisciculturas concentradas, um detrimento ao bem-estar ambiental e dos peixes em si. Em junho, Trump também permitiu a continuação da pesca no Northeast Canyons and Seamounts Marine National Monument, um trecho de quase 5,000 milhas de água e terra que abriga ecossistemas marinhos sensíveis.

“Em um mundo com crescente conscientização pública sobre os males da agricultura industrial, devemos trabalhar visando maior transparência e escrutínio público, não menos”, Nadia Schilling, diretor de campanha da AID para animais de criação, diz.


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