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Chinesa cria ilustrações para estimular compaixão pelos animais

6 de agosto de 2020
3 min. de leitura
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Samantha Fung

De Hong Kong, a artista chinesa Samantha Fung tem utilizado suas ilustrações para estimular um novo olhar para animais reduzidos a alimentos e outros produtos.

Ela acredita que a compaixão existe em cada um de nós e torce para que sua arte seja capaz de ajudar as pessoas a fazerem uma conexão, assim permitindo o reconhecimento da importância de não causarmos mal a outras criaturas sencientes apenas porque queremos.

Não é difícil perceber sua intenção observando suas ilustrações que retratam a realidade dos animais que subjugamos e comemos, assim como suas expressões e emoções em um contexto cotidiano de exploração que visa satisfazer o paladar humano.

Samantha Fung

Em uma de suas obras, Samantha mostra que um hambúrguer não é apenas um hambúrguer, mas comodidades de consumo amparadas pela supressão de vidas de animais que, depois de enfrentarem a realidade do matadouro e a descaracterização sob o processo industrial, se tornam uma massa compacta de prazeres sustentados pela violência.

Em outra ilustração, a artista vegana retrata o reflexo nos olhos de um porco que aguarda a vez antes de ser sangrado até a morte para que possamos consumir bacon e outros cortes extraídos de seu corpo após sua morte.

Ou seja, há uma constante evidência de que o terror ao qual esses animais são submetidos há de persistir enquanto não mudarmos nossos hábitos e optarmos por alimentos livres da crueldade.

Samantha Fung também expõe em uma de suas obras a barbárie naturalizada na suinocultura, segmento da pecuária em que castração, corte de cauda e de dentes sem anestesia são práticas comuns em benefício da indústria da carne. Inclusive neste momento muitos pequenos e jovens porquinhos são submetidos a tal violência em várias partes do mundo.

Samantha Fung

A artista aborda ainda a benevolência e sensibilidade animal a partir de ilustrações em que suínos e galináceos são tratados com estima e carinho por seres humanos.

Ou seja, em vez de submetidos a uma vida de exploração até o momento em que chegarão aos nossos pratos, eles são incluídos em nosso círculo moral de consideração, assim permitindo que sejam quem são, livres da violência e com liberdade para expressarem suas emoções e sentimentos, além de tratados com respeito.

Acompanhe o trabalho de Samantha Fung:

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