O animal comunitário é aquele que vive nas ruas, mas recebe cuidados de moradores ou de instituições. Nas grandes cidades, em geral, são representados por cães e gatos, que, por já estarem ambientados em um determinado local, serem vermifugados e vacinados, têm o direito de permanecer onde vivem e jamais serem vistos como vetores de doenças.
Quando são vacinados e bem cuidados, os animais que vivem nas ruas não oferecem nenhum risco à população. Afinal, Eles fazem parte do meio ambiente, assim como os seres humanos, e têm o direito de conviver harmonicamente com a sociedade.
Nunca é repetitivo lembrar, que os animais são protegidos pela Constituição Federal e pela Lei 9.605/98, que trata dos crimes ambientais. E de tal modo, é dever do poder público protegê-los e garantir a vacinação. Em seu primeiro ano de mandato, a vereadora por Salvador, Ana Rita Tavares propôs o PLE-24/2013 – que dispõe sobre o animal comunitário. O Projeto de Lei estabelece normas para seu atendimento no município de Salvador e dá outras providências.
Para termos uma sociedade mais justa e igualitária, devemos reconhecer o bem-estar de todos os seres. Por isso, a figura do animal comunitário jamais deve ser vista como um fardo para a sociedade.