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Polícia resgata mais uma cobra durante investigação sobre tráfico de animais no DF

17 de julho de 2020
2 min. de leitura
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Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil resgatou mais uma cobra na manhã da última quinta-feira (16) no Distrito Federal. O resgate foi realizado durante a operação Snake, que investiga um suposto esquema de tráfico de animais silvestres.

O animal foi resgatado na segunda fase da investigação, iniciada após o estudante de veterinária Pedro Henrique Krambeck ser picado por uma naja, em 7 de julho. O animal foi abandonado nas proximidades de um shopping e, após ser resgatado, foi levado para o Zoológico de Brasília, onde chegou bastante estressado.

Quatro mandados de busca e apreensão foram realizados nesta quinta-feira em endereços ligados ao grupo suspeito de tráfico. A polícia esteve em endereços no Guará, no Recanto das Emas e no Gama.

Um dos locais nos quais as autoridades estiveram é a casa de Pedro, que foi multado por manter animais exóticos em cativeiro.

Durante a operação, a polícia se deparou com a serpente, que foi resgatada. Os policiais informaram ao G1 que o animal estava tranquilo e não é venenoso. Não foram divulgados os nomes dos responsáveis por aprisionar a cobra em cativeiro, tampouco o local do resgate.

Também foram apreendidos documentos, aparelhos celulares, medicamentos de uso veterinário e equipamentos voltados à criação de animais silvestres e exóticos.

A polícia já havia resgatado mais de 20 cobras nos últimos dias no Distrito Federal, incluindo o animal que picou Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul e uma serpente mantida em condição de maus-tratos. Três tubarões também foram resgatados.

Dezessete serpentes foram levadas ao Zoológico de Brasília, onde ficarão até que os órgãos ambientais definam seu destino. O Ibama orienta a população a realizar a entrega voluntária de animais mantidos ilegalmente em cativeiro. As entregas podem ser feitas em todas as unidades do Ibama do Brasil. Denúncias de tráfico e cativeiro de animais silvestres podem ser feitas ao órgão por meio da “Linha Verde”, no telefone 0800-618080.


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