Autoridades da província de Hubei, na China, condenaram a uma morte terrível mais de 900 ratos de bambu, um roedor típico da Ásia, em um esforço para combater o consumo de animais selvagens no país. Os animais, que eram criados em uma fazenda e seriam mortos para servir como alimento, foram cruelmente enterrados ainda vivos.
Os animais foram assassinados por agentes do Departamento Florestal do Distrito Xian’an. Todos os animais, 916 ratos de bambu, eram mantidos pelo mesmo comerciante, considerado um dos principais fazendeiros da região. Os animais são considerados uma iguaria e são valorizados por terem um “grande valor nutricional”.
Ratos de bambu são roedores que se alimentam basicamente de bambu e podem pesar até cinco quilos. Não há informações do porquê os animais foram mortos e não libertados na natureza, já que não há indícios de que os animais estavam doentes. Autoridades do país apontam que a morte dos animais foi necessária para impedir a propagação da Covid-19.
Agentes cavaram um poço fundo próximo a uma montanha, depositaram cal no fundo e jogaram os animais vivos, cobrindo-os de terra em seguida. Soterrados, os animais morrerão sem conseguir respirar. Os primeiros sinais de asfixia ocorrem nos dois primeiros minutos, com a perda de consciência, seguido por convulsões e sofrimento profundo.
Em fevereiro, calcula-se que havia cerca de 25 milhões de ratos de bambu em várias fazendas chinesas, principalmente nas partes do sul do país, como Guangxi e Guangdong. Apenas em Guangxi, mais de 100 mil pessoas criavam cerca de 18 milhões de ratos de bambu. Os animais são servidos em diversos restaurantes no sul da Ásia.
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