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Investigação revela conexão entre as fazendas de caça enlatada de leões e a medicina tradicional asiática

23 de junho de 2020
2 min. de leitura
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Divulgação

Organizações de proteção à vida selvagem da África do Sul iniciaram uma investigação criminal após denúncias sugerirem que há uma forte relação entre fazendas de caça enlatada de leões e o contrabando dos ossos desses animais para atender demandas do mercado de medicina tradicional asiática na produções de remédios.

Fazendas de caça enlatada são locais que criam e aprisionam leões em cativeiro para serem caçados em locais cercados e reduzidos em troca de uma vultosa compensação financeira. O cadáver ou partes dos animais são transportados como troféus, mas parece que os proprietários desses locais acharam forma de expandir os lucros.

Pixabay

A National Council of Societies for the Prevention of Cruelty to Animals (NSPCA), maior organização dedicada ao bem-estar animal na África do Sul revelou a existência de imagens que mostram um jovem leão sendo derrubado de uma árvore e sendo morto a tiros de forma cruel e covarde, sem nenhuma chance de fuga.

Uma operação secreta que durou oito meses revelou que há pelo menos 300 fazendas de caça enlatada de leões na África do Sul que atendem não só caçadores, mas também abastece o comércio de ossos de leões. Um dos registros feito pelos agentes mostram uma matilha de cães destroçando um leão domesticado.

Pixabay

Houve também a infiltração de agentes duplos que foram incumbidos de inserir rastreadores nos crânios e ossos dos animais para identificar para onde as partes dos animais seriam mandadas. Os ossos saem do país do Aeroporto de Joanesburgo e são enviados para vários pontos da Ásia.

Além do tráfico de animais, há também inúmeras violações de crimes contra animais, crueldade e caça. O caso será levado para as esferas jurídicas. Ativistas e ambientalistas pedem que a caça enlatada de animais sejam banidas permanente devido à sua crueldade e covardia intrínsecas.


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