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Novo relatório expõe maus-tratos e violações em exportações de animais

24 de maio de 2020
2 min. de leitura
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Pixabay

Um novo relatório emitido pela Resultados da pesquisa Comissão Europeia, órgão politicamente independente e que representa e defende os interesses da União Europeia, aponta que o bem-estar dos animais exportados vivos para locais fora do bloco econômico, como África e Oriente Médio está em risco devido a falhas de transparência e não cumprimento de cuidados básicos, como superlotação.

Entre os principais problemas identificados é o mau planejamento de alocação dos animais para destinos com alta temperatura, uma questão frequentemente levantada por ativistas em defesa dos direitos animais e uma das principais causas de mortes de animais em viagens de navios. O relatório aponta que animais confinados são forçados a suportar temperaturas acima de 35 ºC.

Outra questão levantada por ativistas é a falta de informações sobre o desembarque dos animais, as condições que bois, vacas, ovelhas e cabritos chegam ao local de destino. Também há falta de dados sobre o que acontece com esses animais e se os contratos de exportação exigem normas de bem-estar, além de documentações incompletas.

O relatório identificou ainda que há diversas lacunas nas regulamentações de bem-estar animal e falta de inspeção dos navios e suas condições. Outro tópico salientado é a responsabilidade legal pelos animais assim que eles chegam nos portos e durante a viagem. Para compor o relatório foram analisados dados enviados por países como Espanha, Croácia, Eslovênia, Romênia e Portugal entre 2017 e 2018.

A iniciativa ganhou relevância após um terrível acidente onde mais de 14 mil ovelhas morreram afogadas após o naufrágio de um navio romeno que viajava para a Arábia Saudita. O caso reacendeu os debates sobre a crueldade e risco intrínsecos do transporte de animais vivos. A União Europeia exporta cerca de 1 milhão de bois e 2 milhões de ovelhas por ano.


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