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Nova lei permite morte e consumo de elefantes, girafas e rinocerontes

2 de maio de 2020
2 min. de leitura
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Pixabay

A proposta de uma nova legislação sul-africana sugere que espécies ameaçadas como elefantes, rinocerontes e girafas sejam incluídas na lista de animais elegíveis para consumo humano. A nova lei altera a Lei de Segurança da Carne e expande o número de animais que podem ser mortos, consumidos e exportados. A proposta retrógrada choca cientistas e conservacionistas.

Além de girafas, elefantes e rinocerontes, também será permitido o consumo de hipopótamos e antílopes. Segundo a plataforma sem fins lucrativos Dear Africa do Sul, a Lei de Segurança da Carne atualizada também inclui aves, répteis e peixes indefinidos. A África do Sul quer permitir a morte dos animais mais ameaçados do planeta.

Segundo a African Wildlife Foundation, as populações de girafas e hipopótamos, ambas incluídas como animais para consumo na nova legislação, são duas das espécies com maior risco de extinção. A permissão para morte e consumo de animais selvagens na África do Sul pode causa o desaparecimento definitivo de inúmeras espécies e, segundo alertam especialistas, desencadear novas pandemias.

A caça de elefantes continua sendo uma questão ambiental crítica no continente africano. Segundo o Fundo Mundial para Animais (WWF, na sigla em inglês), caçadores matam dezenas de elefantes todos os anos. Especialistas estimam que a legalização do consumo de carne de elefante pode dizimar as populações mais rapidamente do que o dano causado pelo comércio de marfim.


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