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Mais de 200 celebridades pedem ações urgentes pelo meio ambiente

16 de maio de 2020
2 min. de leitura
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Divulgação

Mais de 200 figuras públicas, incluindo celebridades hollywoodianas como os atores Penélope Cruz, Adam Driver, Joaquin Phoenix, Robert De Niro e Cate Blanchett assinaram um editorial do jornal jornal francês Le Monde pedindo uma “transformação radical” da sociedade em meio à pandemia de coronavírus.

O editorial, intitulado “Não ao retorno normal”, foi publicado na última semana. Além de artistas, a iniciativa também tem como signatários o ex-presidente do Museu Nacional de História Natural, Gilles Bœuf; Monge budista Matthieu Ricard; a pianista Khatia Buniatishvili; e o filósofo francês Jean-Luc Nancy.

O texto, escrito pela vencedora do Oscar Juliette Binoche e o astrofísico Aurélien Barrau, afirma que “a pandemia de Covid-19 é uma tragédia. Essa crise, no entanto, está nos convidando a examinar o que é essencial. E o que vemos é simples: ajustes não são suficientes. O problema é sistêmico”, diz.

O editorial aponta também que há uma catástrofe em andamento e as consequências serão incomensuráveis ocasionando Engaa extinção maciça da vida na Terra. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) relata que 2019 foi o segundo ano mais quente (após 2016) já registrado nos últimos 140 anos.

Os cientistas apontam que atividades humanas como queimar combustíveis fósseis e limpar a terra para a agricultura aumentam as emissões de gases de efeito estufa. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, o transporte é a principal causa de emissões de GEE. Em 2018, esse setor representou 28% das emissões totais.

“Ponto de ruptura”

Os signatários do editorial incitam líderes mundiais e toda a sociedade a “deixarem para trás a lógica insustentável que ainda prevalece” e revisar hábitos de consumo para evitar que o planeta se deteriore ainda mais e não exista mais nenhuma possibilidade de sobrevivência para esta ou futuras gerações.

“A busca pelo consumismo e a obsessão pela produtividade nos levaram a negar o valor da própria vida: o das plantas, o dos animais e o grande número de seres humanos. A poluição, as mudanças climáticas e a destruição de nossas zonas naturais restantes trouxeram o mundo a um ponto de ruptura. A transformação radical de que precisamos – em todos os níveis – exige ousadia e coragem”, diz o texto.

O editorial é finalizado sugerindo a reflexão sobre quais maus hábitos devemos abandonar definitivamente para reduzir as desigualdades e o impacto ambiental. Confira o editorial completo aqui.


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