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Criança morre após receber sangue de tartaruga

29 de maio de 2020
2 min. de leitura
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Pixabay

A exploração de animais para a produção de remédios para a medicina tradicional de diversos países é uma prática profundamente retrógrada que coloca em risco animais e seres humanos. Com a chegada da pandemia de Covid-19, muitos curandeiros estão vendo falsas medicações prometendo cura e imunidade. Na China, burros estão sendo mortos para a produção de medicamentos à base de ejiao, uma substância gelatinosa presente na pele dos animais.

No Vietnã e Indonésia, gatos pretos estão sendo sequestrados, mortos e transformados em uma pasta “milagrosa” de cura da doença. É importante lembrar que esses tratamento não possuem nenhum embasamento cientifico e podem ser extremamente arriscados, como um caso recente que ocorreu na República Dominicana. Uma bebê de apenas cinco meses morreu após beber sangue de tartaruga após um curandeiro garantir ao pais da criança que isso a protegeria da Covid-19.

Além da bebê, os pais também ingeriram a poção e foram hospitalizados. O suposto remédio foi feito e comercializado por um feiticeiro haitiano. Infelizmente não é um fato isolado. Em agosto de 2012, quatro crianças morreram após ingerirem preparos da medicina tradicional e seres espancadas para que a doença que os acometiam fosse embora. O caso foi investigado, mas, feiticeiros e curandeiros fazem parte da cultura do país e muitos vivem de forma nômade.


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