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“Ovo sem ovo” pode se tornar mais acessível para milhões nos EUA

27 de maio de 2020
2 min. de leitura
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Produtos que imitam ovos devem movimentar pelo menos R$ 8,5 bilhões até 2028 (Fotos: JUST)

Com a intenção de tornar o seu “ovo sem ovo” mais acessível para milhões de pessoas nos Estados Unidos, a startup JUST firmou este mês uma parceria com a gigante Michael Foods para ampliar sua participação no mercado norte-americano.

Com essa mudança, o JUST Egg, que hoje é comercializado em duas versões, estará disponível também nos mesmos canais de foodservice da Michael Foods, que é uma das empresas líderes desse segmento nos EUA.

Em fevereiro, a JUST anunciou que seus produtos começariam a ser disponibilizados em universidades, hospitais e cafeterias corporativas nos EUA e no Canadá, como resultado de uma parceria com a empresa Sodexo, que atende mais de 75 milhões de consumidores por dia.

Chineses têm interesse no “ovo sem ovo”

Em março, a startup foi contatada por empresas do governo chinês e grandes fabricantes de alimentos interessados em seus produtos. O CEO Josh Tetrick disse à Bloomberg que eles querem firmar uma parceria. O objetivo é reduzir a dependência da China de produtos de origem animal.

Baseado principalmente em proteína isolada de feijão mungo e cúrcuma, o “ovo sem ovo” da JUST é um produto que oferece a mesma quantidade de proteínas de um ovo de galinha. Porém, não possui colesterol, exige menos de 77% de água no processo de produção e emite 40% menos gases do efeito estufa, segundo a startup.

Mercado deve movimentar R$ 8,5 bilhões até 2028

Hoje, o cenário para as alternativas ao ovo é bastante promissor. A indústria global de substitutos de ovos deve movimentar pelo menos 8,5 bilhões de reais até 2028, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Facts MR.

Além do crescimento do número de pessoas abdicando do consumo de ovos por motivos diversos, o relatório informa que o surto de epidemias de aves registrados nos últimos anos tem desacelerado o consumo global de ovos.

Segundo a Facts MR, por outro lado, cresce o número de empresas do ramo alimentício que estão substituindo os ovos por alternativas de origem não animal.


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