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Câmeras escondidas flagram bezerros sendo espancados na França

9 de abril de 2020
2 min. de leitura
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Foto: Pixabay

Gravações feitas pelo Eyes on Animals e uma organização de assistência social francesa, mostram o exato momento em que funcionários de uma estação de alimentação espancam com um pedaço de madeira bezerros irlandeses que haviam acabado de ser exportados para o país.

As agressões foram flagradas após os ativistas do Eyes on Animals seguirem um caminhão de bezerros que saía da Irlanda, rumo à França. De acordo com os ativistas, os animais foram cruelmente maltratados e espancados quando chegaram ao destino final.

“Os quatro caminhões irlandeses carregavam cerca de 1.200 bezerros e, quando chegaram, eles estavam desesperados por leite. Os trabalhadores ficaram impacientes porque não conseguiam alimentá-los. Os bezerros foram chutados e golpeados repetidamente, principalmente ao redor da cabeça com paus. Vimos um deles desmaiar, por causa da brutalidade ou por exaustão e fome. Ou ambos.”

A Irlanda realiza a importação de bezerros para a Europa como forma de gerar receita para o país, no entanto, a exportação deve seguir leis impostas pela União Europeia que exige horários rigorosos de descanso e alimentação para os bezerros. De acordo com a diretora da organização, Lesley Moffat, as leis impostas pela UE foram ignoradas. “Incluindo o tempo necessário para mover bezerros de e para os portos, além de uma viagem de barco de cerca de 18 horas, os bezerros estavam na estrada por cerca de 23 horas sem leite ou substituto do leite, bem acima do máximo legal de 18 horas”.

Os ativistas mencionam que o tratamento dado aos bezerros está sendo ainda mais negligente devido à crise do coronavírus. “Com a crise, está ocorrendo uma série de quebra de leis da UE, o que aumenta o risco de infecções e doenças serem transferidas de um país para outro. Não há quarentena automática para caminhoneiros. Nesta viagem, os pilotos se mudaram de Rosslare para a França, passando pela Bélgica, até a Holanda, e depois voltaram para casa”, concluí Lesley Moffat.


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