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Policiais formam grupo voluntário e adotam animais vítimas de violência

14 de março de 2020
2 min. de leitura
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Policiais civis que atuam na Cidade da Polícia Civil (Cidpol), no Jacarezinho, no Rio de Janeiro, formam grupo de resgate a animais abandonados e vítimas de violência.

Os voluntários são responsáveis por resgatar e cuidar de animais que geralmente precisam de assistência veterinária devido aos maus-tratos que sofreram ou mesmo por estarem desnutridos ou com vermes.

Foto: Arquivo Pessoal

A ação de começar com o grupo surgiu há quatro anos e é através de mensagens trocadas entre os policiais através de um grupo de WathsApp chamado “Amigos dos Animais” que os resgates acontecem.

A equipe formada por cerca de 40 voluntários presta os primeiros socorros aos companheiros de quatro patas encontrados e conforme a gravidade da situação os animaizinhos são encaminhados para clínicas veterinárias particulares.

Formada em veterinária, a policial civil Débora Marques realiza os cuidados mais simples. Os casos mais comuns são desnutrição, vermes, pulgas e carrapatos, outros mais graves necessitam de atendimento adequado
“A Florzinha chegou com um ferimento muito grave, que atingiu a musculatura e era muito grande. Após ser internada, está se recuperando num lar temporário. Não sabemos como ela se machucou, e é possível que tenha sofrido maus-tratos.” Relembra a veterinária.

Alguns procedimentos após o resgate são feitos de forma gratuita, como a castração que é oferecida pela prefeitura, no entanto em casos mais graves os próprios policiais contribuem com a quantia que puderem para custear os gastos.

Foto: Arquivo pessoal

Somente na Cidpol foram resgatados em torno de 20 animais, a maioria cães SDR, e todos foram tratados com muito amor e carinho, sendo acolhidos por uma família após se recuperarem. Geralmente a adoção é feita pelos próprios policiais ou por parentes ou amigos próximos, mas nenhum animalzinho deixou de ganhar o seu lar especial.

“O legal é que sempre tem um final feliz. O animal é tratado, recebe o atendimento necessário e tem uma adoção responsável. Em média, leva um mês para melhorarem após o resgate e encontrarmos um lar definitivo.” Conclui Débora.


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