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Morre o leão Júpiter, símbolo contra a crueldade animal na Colômbia

20 de março de 2020
2 min. de leitura
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Reprodução | Facebook

Júpiter nasceu há 20 anos em um circo na Colômbia. Ainda bebê, ele teve suas garras removida e as juntas de seus dedos amputadas para que não reagisse aos maus-tratos. A crueldade contra o pequeno filhote chamou a atenção da ativista Ana Julia Torres, que, após muito esforço, o resgatou quando ele tinha três meses de idade. Ela sabia que Júpiter nunca poderia ter uma vida normal, o que a ativista tentou compensar com muito amor e cuidados.

Em 2019 a vida do doce leão teve uma reviravolta. Aos 19 anos de idade ela foi recolhido por um órgão público que determinou que Ana Julia não tinha autorização para mantê-lo sob sua guarda. Júpiter vivia com Ana e outros animais no Villa Lorena Refugio Animal, na cidade de Cali, na Colômbia, e teve sua vida virada pelo avesso. Separado de sua melhor amiga, a saúde do animal decaiu rapidamente.

Júpiter ficou muito doente e deprimido. O caso do leão foi compartilhado em todo mundo e uma grande campanha foi realizada pedindo para que o leão fosse devolvido ao seu único e verdadeiro lar. Infelizmente, a saúde de Júpiter continuou piorando. Ele foi diagnosticado com hemoparasitas, anemia, edema pulmonar, insuficiência renal, insuficiência hepática, entre outras doenças.

Segundo o Departamento de Gestão Administrativa Ambiente, órgão responsável pelo animal, Júpiter recebeu cuidados especializados por 24 horas, mas não resistiu e faleceu na madrugada desta quinta-feira (19). Voluntários do Villa Lorena Refugio Animal pedem que o corpo do leão seja transferido para o santuário para que ele possa ser sepultado no único lugar onde conheceu o amor.

Descanse em paz, Júpiter!


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