Com a expansão do mercado de carnes vegetais e de outras alternativas aos alimentos de origem animal nos EUA, assim como em outras partes do mundo, a empresa suíça de serviços financeiros UBS prevê crescimento desse setor de pelo menos 25% ao ano até 2030, subindo dos atuais 4,6 bilhões de dólares para 85 bilhões.

A projeção destacada pela Markets Insider considera toda a inovadora cadeia produtiva de alimentos à base de vegetais, incluindo também opções que substituem laticínios e ovos. Somente as alternativas ao leite devem responder por 37,5 bilhões de dólares.

No entanto, a UBS ressalta que ainda há uma visão reticente e conservadora em relação a esse mercado, mas que está mudando graças à inovação nesse meio e também à conscientização por parte dos consumidores.

O que também favorece esse mercado é que os produtos oferecidos estão proporcionando sabores e texturas que têm conquistado a atenção e apreço de mais consumidores, motivando substancial revisão de hábitos alimentares.

A UBS conclui ainda que com o aumento dessas opções no mercado, e principalmente aquelas que agregam qualidade, isso motiva uma transformação na maneira como os alimentos são produzidos na sociedade atual.

Realidade brasileira

De acordo com uma pesquisa concluída pela empresa de pesquisa de mercado Mintel em 2018, o Brasil ocupa a sexta colocação no ranking de países que mais lançam produtos veganos no mercado.

A posição é dividida com nações como Austrália, Canadá, Itália e Áustria. No mesmo relatório, a Mintel alertou que especialmente os fabricantes de alimentos e bebidas devem incorporar opções veganas em seus lançamentos se não quiserem perder oportunidades.

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