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Com humanos em quarentena, animais ocupam ruas vazias pelo mundo

23 de março de 2020
2 min. de leitura
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Com a disseminação do coronavírus pelo mundo, ruas ficaram completamente vazias e passaram a ser ocupadas por animais. Na Tailândia, os macacos que vivem no templo de Prang Sam Yod, em Lopburi, tomaram conta do local.

Macacos numa grade perto do templo Prang Sam Yod, em Lopburi, na Tailândia (Foto: Soe Zeya Tun / Reuters)

Na última semana, imagens que mostram os macacos disputando um cacho de bananas viralizaram na internet. O registro foi feito numa rua da região central de Lopburi, onde esses animais buscam por comida, já que não são mais alimentados por turistas e moradores.

Apesar dos macacos terem tomado os espaços de forma mais incisiva atualmente, a presença deles sempre foi comum fora dos limites do templo. Estimativas indicam que mais de três mil deles vivam no município. Um número ainda maior estaria nas ruínas de Prang Sam Yod, complexo religioso que tem o objetivo de louvar Hanuman, o deus-macaco do hinduísmo. Na região, os macacos são vistos com tanto apreço a ponto de serem celebrados no Festival dos Macacos, quando recebem, no final de novembro, um banquete de frutas.

A diferença agora é que eles estão se espalhando por ruas inabitadas por humanos e disputando o que antes era farto: a comida. As informações são do jornal O Globo.

Os macacos, porém, não são os únicos animais a ocupar espaços vazios pelo mundo. Imagens também mostram javalis e pavões em ruas desertas na Espanha. Em Barcelona, javalis procuravam comida em canteiros de uma avenida. Em tempos normais, a presença desses animais é comum na cidade, mas nas partes altas próximas a bosques, principalmente durante a madrugada.

Os pavões, por sua vez, foram vistos em Madri. Moradores disseram que a cena não é muito comum. Costumeiro é vê-los pulando a cerca do parque onde vivem, ciscando no asfalto e retornando ao parque, não caminhando pelas ruas.

Outra cena incomum foi registrada em Nara, no Japão. Veados selvagens foram vistos correndo por uma rua vazia. Acostumados com o convívio humano, eles frequentemente são alimentados por turistas no parque da cidade.


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